Padre deseja e reza para que o presidente francês tenha um ataque cardíaco
Reprodução-
REUTERS - Vários padres criticaram neste domingo a decisão do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de expulsar centenas de ciganos da França, e um padre disse ter rezado para que Sarkozy sofresse um ataque cardíaco.
O padre Arthur Hervet, da igreja Saint-Martin d'Esquermes de Lille, no norte da França, disse que recorreu a Deus por não acreditar que as autoridades não tenham planos de ajudar os ciganos, mas só de deportá-los.
"Eu rezo, com o seu perdão, para que o senhor Sarkozy tenha um ataque cardíaco", disse o padre de 71 anos, acrescentando que está acontecendo uma guerra contra a comunidade cigana.
O padre Hervet disse que devolveria sua medalha de honra ao mérito nacional ao ministro do Interior, Brice Hortefeux, como protesto.
Na quinta-feira, a França começou a mandar centenas de ciganos de volta à Romênia e à Bulgária, como parte do plano de controle ao crime e à imigração ilegal de Sarkozy.
Grupos de direitos humanos e partidos de oposição condenaram a ação do governo e disseram que a decisão iria estigmatizar ainda mais a comunidade cigana. Cerca de 200 ciganos foram repatriados na quinta e na sexta-feira.
O ministro do Interior francês disse, porém, que o governo seguirá com seu objetivo de desmantelar 300 acampamentos ilegais dentro de três meses e de repatriar 700 ciganos.
O padre Arthur Hervet, da igreja Saint-Martin d'Esquermes de Lille, no norte da França, disse que recorreu a Deus por não acreditar que as autoridades não tenham planos de ajudar os ciganos, mas só de deportá-los.
"Eu rezo, com o seu perdão, para que o senhor Sarkozy tenha um ataque cardíaco", disse o padre de 71 anos, acrescentando que está acontecendo uma guerra contra a comunidade cigana.
O padre Hervet disse que devolveria sua medalha de honra ao mérito nacional ao ministro do Interior, Brice Hortefeux, como protesto.
Na quinta-feira, a França começou a mandar centenas de ciganos de volta à Romênia e à Bulgária, como parte do plano de controle ao crime e à imigração ilegal de Sarkozy.
Grupos de direitos humanos e partidos de oposição condenaram a ação do governo e disseram que a decisão iria estigmatizar ainda mais a comunidade cigana. Cerca de 200 ciganos foram repatriados na quinta e na sexta-feira.
O ministro do Interior francês disse, porém, que o governo seguirá com seu objetivo de desmantelar 300 acampamentos ilegais dentro de três meses e de repatriar 700 ciganos.
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