Governo apresentará proposta para acabar com a greve dos peritos médicos do INSS
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Nesta terça-feira, 17, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, terá uma audiência com o ministro da Previdência, Carlos Gabas, para falar sobre uma proposta à categoria que pode encerrar a greve de peritos médicos iniciada em 22 de junho.
"Ele nos ligou, pedindo que fizéssemos a intermediação junto aos peritos médicos, uma vez que ele não reconhece como legítima a intermediação da Associação Nacional de Médicos Peritos da Previdência (ANMP)", disse Carvalhaes.
"Nosso papel será o de tentar melhorar o máximo possível a proposta que será apresentada", garante o médico.
O andamento de 300 mil novos pedidos de auxílio-doença está sendo prejudicado pela paralisação, que atinge parcialmente a categoria dos peritos médicos da Previdência Social.
A pauta de reivindicações da categoria pede, entre outros pontos, a redução da carga horária dos peritos, para seis horas diárias, a adequação das agências de atendimento (com adaptação dos consultórios para a atividade e o respeito ao mínimo de 20 minutos por perícia) e, principalmente, condições para que o trabalho seja exercido com segurança.
Segundo Carvalhaes, a questão da segurança preocupa muito a categoria, porque foram registrados vários casos de agressão e até mesmo de assassinatos contra peritos médicos.
"Muitas vezes, indivíduos próximos da aposentadoria e afastados por alguma incapacidade temporária querem voltar à função para receber um benefício melhor do que é o pago nos casos de invalidez. E, como nem sempre obtêm o que querem, acabam partindo para a violência", explicou.
Carvalhaes sugeriu que o resultado das perícias contendo as conclusões dos peritos seja apresentado posteriormente, via eletrônica ou no balcão, para que o funcionário ajude a evitar o contato direto entre o beneficiário e o médico.
"Isso evitará que a insatisfação de alguns resulte em violência", justificou. "Enfim, o que queremos são condições técnicas que permitam o trabalho dos peritos médicos", afirma Carvalhaes.
O Superior Tribunal de Justiça já julgou preliminarmente a greve da categoria e a considerou legal. Mas determinou que pelo menos 50% dos cerca da 5 mil peritos médicos estejam ocupando seus postos. Isso, segundo Carvalhaes, já vem sendo cumprido.
A Agência Brasil tentou contatar o presidente da ANMP, mas a assessoria informou que ele só poderá conceder entrevistas a partir desta terça-feira.
ABr.
"Ele nos ligou, pedindo que fizéssemos a intermediação junto aos peritos médicos, uma vez que ele não reconhece como legítima a intermediação da Associação Nacional de Médicos Peritos da Previdência (ANMP)", disse Carvalhaes.
"Nosso papel será o de tentar melhorar o máximo possível a proposta que será apresentada", garante o médico.
O andamento de 300 mil novos pedidos de auxílio-doença está sendo prejudicado pela paralisação, que atinge parcialmente a categoria dos peritos médicos da Previdência Social.
A pauta de reivindicações da categoria pede, entre outros pontos, a redução da carga horária dos peritos, para seis horas diárias, a adequação das agências de atendimento (com adaptação dos consultórios para a atividade e o respeito ao mínimo de 20 minutos por perícia) e, principalmente, condições para que o trabalho seja exercido com segurança.
Segundo Carvalhaes, a questão da segurança preocupa muito a categoria, porque foram registrados vários casos de agressão e até mesmo de assassinatos contra peritos médicos.
"Muitas vezes, indivíduos próximos da aposentadoria e afastados por alguma incapacidade temporária querem voltar à função para receber um benefício melhor do que é o pago nos casos de invalidez. E, como nem sempre obtêm o que querem, acabam partindo para a violência", explicou.
Carvalhaes sugeriu que o resultado das perícias contendo as conclusões dos peritos seja apresentado posteriormente, via eletrônica ou no balcão, para que o funcionário ajude a evitar o contato direto entre o beneficiário e o médico.
"Isso evitará que a insatisfação de alguns resulte em violência", justificou. "Enfim, o que queremos são condições técnicas que permitam o trabalho dos peritos médicos", afirma Carvalhaes.
O Superior Tribunal de Justiça já julgou preliminarmente a greve da categoria e a considerou legal. Mas determinou que pelo menos 50% dos cerca da 5 mil peritos médicos estejam ocupando seus postos. Isso, segundo Carvalhaes, já vem sendo cumprido.
A Agência Brasil tentou contatar o presidente da ANMP, mas a assessoria informou que ele só poderá conceder entrevistas a partir desta terça-feira.
ABr.
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