Congresso apontará o etanol de milho como alternativa
O Blog recebeu e-mail da Sra. Monica Giacomini, convidando para o XXVIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, organizado pelo Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo/Embrapa, o evento será de 29 de agosto a 02 de setembro, no Centro de Eventos e Cultura da Universidade Federal de Goiás - Campus II, e discutirá soluções e implantação de novas políticas públicas para o milho.
Elaborar políticas específicas, destinadas a cada região produtora do país, é a solução para escoar e reduzir o excesso de milho no Brasil, na opinião do representante coorporativo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) Odacir Klein. O assunto será discutido na palestra "Estrangulamento da safra de milho no Brasil", dia 1º de setembro, no Congresso Nacional de Milho e Sorgo, em Goiás.
"Persistir nas atuais ações para movimentação das safras de milho não solucionará a dificuldade dos produtores em relação aos preços e altos estoques", alerta o executivo. Ele acredita que são necessárias mudanças nas políticas em vigor para estimular os produtores que, cada vez mais, mostram preocupação ao optar pela cultura.
O maior problema, segundo a entidade, é que hoje a movimentação de milho na primeira safra não recebe nenhum incentivo público, e que os recursos são destinados apenas para a movimentação da segunda safra. "Se esse fato prosseguir, haverá desestímulo para cultivar o grão na primeira safra", acredita. "Atualmente, 40% do milho brasileiro é produzido na segunda safra. Até 10 anos atrás esse número nem era expressivo", salienta.
Leilões atuais fazem regiões competirem internamente
Além disso, Klein considera que as políticas para circulação do milho no Centro-Oeste devem ser diferentes das políticas nas regiões Sul e Sudeste. "Principalmente no caso do Centro-Oeste, o milho tem dificuldade de chegar aos portos e, sem um consumo interno considerável, o grão acaba acumulando", explica. "É importante também melhorar a infraestrutura dos portos da região Norte", adverte.
Para ele, o ideal é que os leilões do Mato Grosso, por exemplo, sejam destinados à exportação, para não competir com as outras regiões e não diminuir o preço do milho em todo o país. Ele lembra ainda que as regiões Sul e Sudeste se autoabastecem e uma maior quantidade do grão prejudicaria os preços.
De acordo com a Abramilho, estimular a exportação de milho no Centro-Oeste através de leilões e agregar valor ao produto ajudaria muito a milhocultura nacional. Klein também apoia a ideia de destinar o milho da região para produção de etanol. "O etanol de milho é uma alternativa, principalmente para que o milho permaneça no Centro-Oeste", completa.
Barcelona Soluções Corporativas e Relações Institucionais
Elaborar políticas específicas, destinadas a cada região produtora do país, é a solução para escoar e reduzir o excesso de milho no Brasil, na opinião do representante coorporativo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) Odacir Klein. O assunto será discutido na palestra "Estrangulamento da safra de milho no Brasil", dia 1º de setembro, no Congresso Nacional de Milho e Sorgo, em Goiás.
"Persistir nas atuais ações para movimentação das safras de milho não solucionará a dificuldade dos produtores em relação aos preços e altos estoques", alerta o executivo. Ele acredita que são necessárias mudanças nas políticas em vigor para estimular os produtores que, cada vez mais, mostram preocupação ao optar pela cultura.
O maior problema, segundo a entidade, é que hoje a movimentação de milho na primeira safra não recebe nenhum incentivo público, e que os recursos são destinados apenas para a movimentação da segunda safra. "Se esse fato prosseguir, haverá desestímulo para cultivar o grão na primeira safra", acredita. "Atualmente, 40% do milho brasileiro é produzido na segunda safra. Até 10 anos atrás esse número nem era expressivo", salienta.
Leilões atuais fazem regiões competirem internamente
Além disso, Klein considera que as políticas para circulação do milho no Centro-Oeste devem ser diferentes das políticas nas regiões Sul e Sudeste. "Principalmente no caso do Centro-Oeste, o milho tem dificuldade de chegar aos portos e, sem um consumo interno considerável, o grão acaba acumulando", explica. "É importante também melhorar a infraestrutura dos portos da região Norte", adverte.
Para ele, o ideal é que os leilões do Mato Grosso, por exemplo, sejam destinados à exportação, para não competir com as outras regiões e não diminuir o preço do milho em todo o país. Ele lembra ainda que as regiões Sul e Sudeste se autoabastecem e uma maior quantidade do grão prejudicaria os preços.
De acordo com a Abramilho, estimular a exportação de milho no Centro-Oeste através de leilões e agregar valor ao produto ajudaria muito a milhocultura nacional. Klein também apoia a ideia de destinar o milho da região para produção de etanol. "O etanol de milho é uma alternativa, principalmente para que o milho permaneça no Centro-Oeste", completa.
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