Reprodução: O Blog recebeu a pouco nota do Sr. Pedro Motta Lima, Diretor-geral da Diretoria de Comunicação Social da Alerj informando a criação de um projeto focado na realização de atividades esportivas para a reinserção, no dia-a-dia de suas corporações, de policiais civis e militares e de bombeiros que tenham sido mutilados foi uma das soluções apresentadas, nesta quarta-feira (18/08), durante a primeira audiência realizada pela Comissão Especial criada para analisar a situação destes profissionais, presidida pelo deputado Wagner Montes (PDT).
O pedetista comentou ainda que pretende fazer um estudo sobre o tipo de armamento e artefatos que vêm causando lesões nestes profissionais. “Ouvi atentamente todos os questionamentos e solicitações e vamos dar início a um trabalho em que pretendemos caminhar lado a lado com os envolvidos, para tentar melhorar a situação vivida por cada um”, afirmou.
Sobre o projeto apresentado, a diretora de Assistência Social da Polícia Militar, tenente-coronel Aziza Costa, informou que ele já existe e que se chama “Renascer, servir e proteger”. “Trata-se de uma solução simples e realizável em se tratando dos profissionais que estão inativos, por motivos de sequelas em operação de serviço”, acrescentou Aziza. Segunda ela, a ideia do projeto seria reinserir o policial ou bombeiro, que está impossibilitado de exercer a profissão, em uma atividade desportiva.
“Assim, ele ganharia condicionamento para o seu deslocamento e autonomia, seja palestrando, ministrando instruções na formação dos militares ou segurando um simples papel. Isso seria bom desde o ponto de vista familiar até o psicológico”, explicou.
Wagner Montes destacou ainda outras informações que serão coletadas pela comissão, tais como o tipo de assistência que o Governo do estado tem dado a estes servidores, o que o Executivo tem feito para diminuir estes casos e se a formação ou treinamento desses servidores tem sido suficiente para que eles consigam desempenhar com mais segurança suas atividades. O presidente da Associação de Reabilitação da PM, Walter Calixto, que é cadeirante desde 1995, disse que já existe um acompanhamento por conta da corporação. “Esse acompanhamento é fundamental para que o militar não se sinta abandonado. Apesar de tudo, já conseguimos uma grande conquista no aumento do auxílio-invalidez”, analisou, citando o fato de o Governo ter reajustado esse benefício de R$500 para R$ 2 mil.
Pelos bombeiros, o diretor do Centro de Perícias Médicas e Saúde Operacional (CPMSO), coronel Osmair da Silveira Silva, explicou que, diferentemente dos policiais civis e militares, o grau de invalidez permanente na corporação é “reduzido”. “Por sempre estarmos envolvidos em resgates de alto nível, o número de óbitos supera os de invalidez”,analisou.
Ele explicou também que existe um acompanhamento psicológico para os militares que se encontram mutilados. Também participaram da audiência os deputados Alessandro Molon (PT) e Paulo Ramos (PDT); o presidente da Associação de Ativos, Inativos e Pensionistas da PM e dos Bombeiros (Assinap), Miguel Cordeiro, e o presidente do Centro de Estudos de Segurança Pública, Cidadania e Direitos Humanos, Richard Lobão.
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