Guido Mantega diz que a União pode adotar partilha para capitalizar Petrobras
Agência Brasil -
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (21) que o governo pode adotar um modelo de partilha de produção para capitalizar da Petrobras, em vez de utilizar a cessão onerosa, já aprovada no Senado. Segundo ele, pelo modelo de partilha, a Petrobras teria um campo para explorar o petróleo da camada pré-sal e uma parte da produção ficaria com a União e outra com a Petrobras, que pagaria um bônus de partilha.
“Não haveria impacto fiscal, porque ela [Petrobras] paga um bônus inicial e a gente faz a capitalização com o bônus. Mas o modelo mais provável é a cessão onerosa”, avaliou Mantega. Para que a capitalização da Petrobras seja feita por meio da cessão onerosa, é preciso definir o preço do barril de petróleo do pré-sal, que ainda será fixado pela Petrobras e pelas empresas contratadas pela Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP).
O ministro também comentou a intenção da China de flexibilizar o yuan, moeda do país, que está desde 2008 sem ajustes em relação ao dólar. Para Mantega, a valorização da moeda chinesa será positiva para o equilíbrio cambial mundial, desde que seja feita em uma velocidade satisfatória. “Se for 3% em um ano ou 15% em três anos, como apontam as projeções, isso é muito pouco para ter efeito. Mas é um bom começo. Se ela [a China] se dispôs a abrir essa questão que estava fechada, é um começo para a gente caminhar para um equilíbrio cambial melhor”.
Segundo Mantega, se a China fizer uma apreciação de 3% no câmbio, não haverá grandes repercussões nas relações comerciais com o Brasil.
EBC
“Não haveria impacto fiscal, porque ela [Petrobras] paga um bônus inicial e a gente faz a capitalização com o bônus. Mas o modelo mais provável é a cessão onerosa”, avaliou Mantega. Para que a capitalização da Petrobras seja feita por meio da cessão onerosa, é preciso definir o preço do barril de petróleo do pré-sal, que ainda será fixado pela Petrobras e pelas empresas contratadas pela Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP).
O ministro também comentou a intenção da China de flexibilizar o yuan, moeda do país, que está desde 2008 sem ajustes em relação ao dólar. Para Mantega, a valorização da moeda chinesa será positiva para o equilíbrio cambial mundial, desde que seja feita em uma velocidade satisfatória. “Se for 3% em um ano ou 15% em três anos, como apontam as projeções, isso é muito pouco para ter efeito. Mas é um bom começo. Se ela [a China] se dispôs a abrir essa questão que estava fechada, é um começo para a gente caminhar para um equilíbrio cambial melhor”.
Segundo Mantega, se a China fizer uma apreciação de 3% no câmbio, não haverá grandes repercussões nas relações comerciais com o Brasil.
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