Concursos fraudados não serão cancelados, diz diretor-geral da Polícia Federal
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Luiz Fernando Corrêa, afirmou hoje (17) que nenhum concurso público será cancelado por causa das fraudes envolvendo a quadrilha presa ontem (16) durante a Operação Tormenta. De acordo com a PF, a organização criminosa atuava há 16 anos e fraudava processos seletivos para órgãos públicos.
“Os concursos não precisam ser cancelados porque já trouxemos esclarecimento ao Ministério Público, ao juiz competente e todas essas instâncias estão seguras de que afastamos os fraudadores e que [as fraudes] não afetaram a legalidade do concurso”, disse Corrêa, após reunião na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Brasília. Segundo ele, a intenção da Operação Tormenta é justamente apontar as falhas dos processos de seleção dos concursos públicos para que os órgãos competentes repensem o atual modelo.
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, ressaltou que o Estado deve se mobilizar para evitar que novas falhas aconteçam. “É importante que o Estado brasileiro reaja, que a partir dessa situação sejam criados mecanismos que possam melhorar cada vez mais o índice de segurança de todo processo seletivo”.
De acordo com a PF, as investigações vão continuar com o objetivo de descobrir se outras pessoas foram beneficiadas pela quadrilha. Até agora, a PF constatou fraudes nos concursos da OAB, da Receita Federal e no processo seletivo da própria Polícia Federal. Ontem, 12 suspeitos foram presos por suspeita de participação no esquema fraudulento e 34 mandados de busca e apreensão foram expedidos. Os suspeitos serão indiciados por formação de quadrilha, quebra de sigilo funcional, estelionato, receptação e falsificação de documentos públicos.
Agência Brasil
“Os concursos não precisam ser cancelados porque já trouxemos esclarecimento ao Ministério Público, ao juiz competente e todas essas instâncias estão seguras de que afastamos os fraudadores e que [as fraudes] não afetaram a legalidade do concurso”, disse Corrêa, após reunião na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Brasília. Segundo ele, a intenção da Operação Tormenta é justamente apontar as falhas dos processos de seleção dos concursos públicos para que os órgãos competentes repensem o atual modelo.
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, ressaltou que o Estado deve se mobilizar para evitar que novas falhas aconteçam. “É importante que o Estado brasileiro reaja, que a partir dessa situação sejam criados mecanismos que possam melhorar cada vez mais o índice de segurança de todo processo seletivo”.
De acordo com a PF, as investigações vão continuar com o objetivo de descobrir se outras pessoas foram beneficiadas pela quadrilha. Até agora, a PF constatou fraudes nos concursos da OAB, da Receita Federal e no processo seletivo da própria Polícia Federal. Ontem, 12 suspeitos foram presos por suspeita de participação no esquema fraudulento e 34 mandados de busca e apreensão foram expedidos. Os suspeitos serão indiciados por formação de quadrilha, quebra de sigilo funcional, estelionato, receptação e falsificação de documentos públicos.
Agência Brasil
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