Brasil vence mais não convence
Reprodução -
Coração de torcedor é provado nessa hora. A seleção de Dunga, vence mais não convence.
Diante de um adversário frágil, a seleção brasileira mostrou maior disposição no início da partida e deu a ideia de que não teria problemas para superar a equipe com o pior ranking desta Copa do Mundo (ocupa somente o 105.º lugar na lista da Fifa). Logo no primeiro minuto, Robinho deu uma pedalada sobre o marcador, com direito a uma "caneta". O lance deixou Kaká em boa posição para finalizar, pela esquerda, mas a defesa norte-coreana mostrou rapidez e bloqueou o chute.
A eficiência da defesa adversária foi se destacando aos poucos no primeiro tempo. A equipe asiática confirmou sua estratégia defensiva e armou a retranca com até nove homens atrás da linha da bola.
O ataque brasileiro, que já esperava essa postura dos rivais, passou a arriscar de fora da área. Elano deu o primeiro chute a gol aos 6 minutos. A bola passou à direita do goleiro Ri Myong-Guk. Na sequência, Robinho deu corte no marcador e também arriscou de longe, sem perigo para os norte-coreanos. Aos 9, foi a vez de Michel Bastos bater de fora da área, distante da meta adversária.
Após neutralizar as investidas brasileiras, os asiáticos arriscavam em rápidos contra-ataques, sem mostrar timidez no setor ofensivo. Aos 10 minutos, Jong Tae-Se, chamado de "Rooney asiático" chutou rasteiro que foi defendido com tranquilidade por Julio Cesar. As finalizações de longe predominaram no ataque coreano, um tanto inofensivo na primeira etapa.
O domínio brasileiro podia ser auferido pelo 65% de posse de bola registrado antes do intervalo. Contudo, a controle não se refletia no placar, principalmente em razão das dificuldades do meio de campo e da lentidão na saída de bola. Kaká, pouco inspirado, e Elano praticamente não conseguiam armar as jogadas, tarefa que acabou ficando a cargo de Maicon, pela direita.
Os laterais, por sinal, levavam grande perigo ao gol coreano, em chutes cruzados. Era a estratégia brasileira para furar a retranca norte-coreana, que mostrava grande disciplina tática. Em uma das melhores chances do Brasil, Robinho recebeu de costas, dentro da área, girou rápido, mas bateu fraco e rasteiro, facilitando a defesa do goleiro da Coreia do Norte, aos 20 minutos.
No segundo tempo, a seleção voltou mostrando maior velocidade, disposta a sufocar a defesa rival. A primeira chance de gol veio em jogada de bola parada. Aos 5 minutos, Michel Bastos bateu falta com perigo, mas mandou à direita do arqueiro asiático.
Formando um cerco à área do adversário, a seleção acabou chegando ao gol em lance rápido pela lateral direita, repetindo a estratégia do primeiro tempo. Elano descolou grande passe para Maicon que, na linha de fundo, bateu forte quase sem ângulo para o fundo das redes, aos 10 minutos.
O gol obrigou a equipe norte-coreana a sair para o gol, ao mesmo tempo em que deixou os brasileiros mais à vontade no ataque. Aos poucos, o time de Dunga começou a encontrar brechas na defesa adversária, dando trabalho para Ri Myong-Guk.
Aos 15 minitos, Michel Bastos bateu forte da esquerda, surpreendendo o goleiro, que deu rebote, não aproveitado pelo ataque brasileiro. Três minutos depois, Luís Fabiano levou perigo pela primeira vez na partida. Ele recebeu passe de Robinho dentro da área, dominou no peito, cortou o marcador, mas mandou por cima do gol.
Com uma posse de bola de até 68%, a seleção não demorou para ampliar o placar. Aos 27 minutos, Robinho deu grande passe para Elano bater rasteiro no canto direito do goleiro coreano. Foi o último lance do jogador em campo. O meia deu lugar a Daniel Alves logo após marcar o gol. Na sequência, Nilmar entrou na vaga de Kaká.
Nilmar entrou bem no jogo e levou perigo logo em sua primeira jogada. Bateu de fora da área, exigindo uma defesa em dois tempos do goleiro norte-coreano, aos 34. Cinco minutos depois, o atacante finalizou dentro da área, assustando a defesa rival.
Mas, se o ataque brasileiro mostrava pouca eficiência nas finalizações, a equipe asiática não desperdiçava oportunidades no setor ofensivo. Depois de assustar em dois contra-ataques seguidos, a Coreia do Norte diminuiu o placar com Ji Yun-Nam. Ele avançou pela esquerda e bateu no canto esquerdo de Julio Cesar, vazando o goleiro brasileiro pela primeira vez no Mundial. O gol, porém, não ameaçou a vitória do Brasil em sua estreia na África do Sul.
Por: Felipe Mendes - Agência Estado
Diante de um adversário frágil, a seleção brasileira mostrou maior disposição no início da partida e deu a ideia de que não teria problemas para superar a equipe com o pior ranking desta Copa do Mundo (ocupa somente o 105.º lugar na lista da Fifa). Logo no primeiro minuto, Robinho deu uma pedalada sobre o marcador, com direito a uma "caneta". O lance deixou Kaká em boa posição para finalizar, pela esquerda, mas a defesa norte-coreana mostrou rapidez e bloqueou o chute.
A eficiência da defesa adversária foi se destacando aos poucos no primeiro tempo. A equipe asiática confirmou sua estratégia defensiva e armou a retranca com até nove homens atrás da linha da bola.
O ataque brasileiro, que já esperava essa postura dos rivais, passou a arriscar de fora da área. Elano deu o primeiro chute a gol aos 6 minutos. A bola passou à direita do goleiro Ri Myong-Guk. Na sequência, Robinho deu corte no marcador e também arriscou de longe, sem perigo para os norte-coreanos. Aos 9, foi a vez de Michel Bastos bater de fora da área, distante da meta adversária.
Após neutralizar as investidas brasileiras, os asiáticos arriscavam em rápidos contra-ataques, sem mostrar timidez no setor ofensivo. Aos 10 minutos, Jong Tae-Se, chamado de "Rooney asiático" chutou rasteiro que foi defendido com tranquilidade por Julio Cesar. As finalizações de longe predominaram no ataque coreano, um tanto inofensivo na primeira etapa.
O domínio brasileiro podia ser auferido pelo 65% de posse de bola registrado antes do intervalo. Contudo, a controle não se refletia no placar, principalmente em razão das dificuldades do meio de campo e da lentidão na saída de bola. Kaká, pouco inspirado, e Elano praticamente não conseguiam armar as jogadas, tarefa que acabou ficando a cargo de Maicon, pela direita.
Os laterais, por sinal, levavam grande perigo ao gol coreano, em chutes cruzados. Era a estratégia brasileira para furar a retranca norte-coreana, que mostrava grande disciplina tática. Em uma das melhores chances do Brasil, Robinho recebeu de costas, dentro da área, girou rápido, mas bateu fraco e rasteiro, facilitando a defesa do goleiro da Coreia do Norte, aos 20 minutos.
No segundo tempo, a seleção voltou mostrando maior velocidade, disposta a sufocar a defesa rival. A primeira chance de gol veio em jogada de bola parada. Aos 5 minutos, Michel Bastos bateu falta com perigo, mas mandou à direita do arqueiro asiático.
Formando um cerco à área do adversário, a seleção acabou chegando ao gol em lance rápido pela lateral direita, repetindo a estratégia do primeiro tempo. Elano descolou grande passe para Maicon que, na linha de fundo, bateu forte quase sem ângulo para o fundo das redes, aos 10 minutos.
O gol obrigou a equipe norte-coreana a sair para o gol, ao mesmo tempo em que deixou os brasileiros mais à vontade no ataque. Aos poucos, o time de Dunga começou a encontrar brechas na defesa adversária, dando trabalho para Ri Myong-Guk.
Aos 15 minitos, Michel Bastos bateu forte da esquerda, surpreendendo o goleiro, que deu rebote, não aproveitado pelo ataque brasileiro. Três minutos depois, Luís Fabiano levou perigo pela primeira vez na partida. Ele recebeu passe de Robinho dentro da área, dominou no peito, cortou o marcador, mas mandou por cima do gol.
Com uma posse de bola de até 68%, a seleção não demorou para ampliar o placar. Aos 27 minutos, Robinho deu grande passe para Elano bater rasteiro no canto direito do goleiro coreano. Foi o último lance do jogador em campo. O meia deu lugar a Daniel Alves logo após marcar o gol. Na sequência, Nilmar entrou na vaga de Kaká.
Nilmar entrou bem no jogo e levou perigo logo em sua primeira jogada. Bateu de fora da área, exigindo uma defesa em dois tempos do goleiro norte-coreano, aos 34. Cinco minutos depois, o atacante finalizou dentro da área, assustando a defesa rival.
Mas, se o ataque brasileiro mostrava pouca eficiência nas finalizações, a equipe asiática não desperdiçava oportunidades no setor ofensivo. Depois de assustar em dois contra-ataques seguidos, a Coreia do Norte diminuiu o placar com Ji Yun-Nam. Ele avançou pela esquerda e bateu no canto esquerdo de Julio Cesar, vazando o goleiro brasileiro pela primeira vez no Mundial. O gol, porém, não ameaçou a vitória do Brasil em sua estreia na África do Sul.
Por: Felipe Mendes - Agência Estado
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