Serviços de recebimento de órgãos precisa melhorar, afirma diretor de hospital
O Brasil precisa melhorar a captação de órgãos para suprir a necessidade crescente de pessoas que aguardam por doações, afirmou hoje (18) o diretor do Serviço de Transplantes de Órgãos do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas de São Paulo, Luiz Augusto D'Albuquerque, durante audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
De acordo com ele, o Congresso Nacional pode ajudar a fazer com que a captação aumente. “O Congresso poderia viabilizar nos hospitais de grande movimento que houvesse uma organização de procura de órgãos que pudesse reconhecer os doadores e assim conseguir a doação desses órgãos.”
Ele disse ainda que um único doador pode chegar a fazer 16 doações para pessoas que estão na fila de transplante de órgãos.
Outra necessidade na área de transplantes foi apontada pelo presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, Ben-Hur Ferraz Neto, que também participou da audiência. Para ele, é preciso maior aperfeiçoamento e reconhecimento dos profissionais que trabalham com transplantes de órgãos.
Ferraz Neto afirmou que essa é uma área que necessita de dedicação quase que exclusiva por parte do profissional. Por isso, acrescentou, ele deve ter, além de uma boa capacidade técnica, boa remuneração. “Para atingirmos o que precisamos, precisa ser reconhecido e profissionalizado.”
Ele disse ainda que não há em todos os estados profissionais especializados na área de transplante. Mesmo nas unidades da Federação onde há esses profissionais, o número é insuficiente para atender à procura.
A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Rosana Reis Nothen, afirmou que o programa brasileiro de transplantes é sustentável e tem conseguido aumentar a cada ano o número de transplantes feitos no país. “Desde 2001 e 2002 praticamente dobraram os transplantes feitos no Brasil e também tivemos um aumento no número de tecidos transplantados.”
Ela afirmou ainda que no ano passado houve um aumento de 25% no número de doadores e foram feitos só em 2009 quase 6 mil transplantes.
Agência Brasil
De acordo com ele, o Congresso Nacional pode ajudar a fazer com que a captação aumente. “O Congresso poderia viabilizar nos hospitais de grande movimento que houvesse uma organização de procura de órgãos que pudesse reconhecer os doadores e assim conseguir a doação desses órgãos.”
Ele disse ainda que um único doador pode chegar a fazer 16 doações para pessoas que estão na fila de transplante de órgãos.
Outra necessidade na área de transplantes foi apontada pelo presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, Ben-Hur Ferraz Neto, que também participou da audiência. Para ele, é preciso maior aperfeiçoamento e reconhecimento dos profissionais que trabalham com transplantes de órgãos.
Ferraz Neto afirmou que essa é uma área que necessita de dedicação quase que exclusiva por parte do profissional. Por isso, acrescentou, ele deve ter, além de uma boa capacidade técnica, boa remuneração. “Para atingirmos o que precisamos, precisa ser reconhecido e profissionalizado.”
Ele disse ainda que não há em todos os estados profissionais especializados na área de transplante. Mesmo nas unidades da Federação onde há esses profissionais, o número é insuficiente para atender à procura.
A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Rosana Reis Nothen, afirmou que o programa brasileiro de transplantes é sustentável e tem conseguido aumentar a cada ano o número de transplantes feitos no país. “Desde 2001 e 2002 praticamente dobraram os transplantes feitos no Brasil e também tivemos um aumento no número de tecidos transplantados.”
Ela afirmou ainda que no ano passado houve um aumento de 25% no número de doadores e foram feitos só em 2009 quase 6 mil transplantes.
Agência Brasil
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