Café torrado consumido no Brasil passará por rigoroso processo de seleção
O café torrado consumido pelos brasileiros não poderá ter, a partir de fevereiro de 2011, mais de 1% de impurezas. Os critérios mais rigorosos de avaliação da qualidade do grão torrado estão na instrução normativa assinada hoje (24) pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e que será publicada amanhã no Diário Oficial da União (DOU).
Além do percentual de impurezas, a regulamentação também define um padrão básico de sabor, aroma e fragrância do café que, de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), é a segunda bebida mais consumida no país, perdendo apenas para a água. A pesquisa mostra que 97% dos brasileiros com mais de 15 anos tomam café diariamente.
“Considero a norma um marco na cafeicultura nacional. É uma forma de respeito ao brasileiro que aprecia e tem o hábito de tomar café, e também a valorização deste mercado que tem crescido, em média, 5% ao ano no país, tornando-o o segundo maior consumidor do mundo”, afirmou Rossi.
De acordo com o ministério da Agricultura, a nova legislação, a primeira feita para o café torrado consumido no país, levou três anos para ficar pronta e teve a participação de técnicos do governo e do setor privado. O prazo de nove meses para que as regras entrem em vigor será usado, segundo o secretário de Produção e Agroenergia do ministério, Manoel Bertone, para adaptação das indústrias de torrefação e também para treinamento de fiscais.
“Todo produto terá controlada a impureza e até os órgãos públicos terão que respeitar as exigências quando adquirirem café para consumo dos funcionários”, disse Bertone. “Com essas medidas, a médio prazo, teremos empresas bem ajustadas para oferecer um produto de melhor qualidade a um consumidor que é cada vez mais exigente”.
Para Natan Hersckowicz, diretor da Abic, a regulamentação é um marco que deve ser seguido por outros países. “Não tenho dúvida de que a Organização Internacional do Café reconhecerá essa iniciativa como pioneira e recomendará a outros países que adotem normas similares”. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e obteve, em 2009, US$ 4,27 bilhões com os embarques do grão para o exterior. Os principais compradores do café brasileiro são Alemanha, Estados Unidos, Itália e Japão.
Agência Brasil
Além do percentual de impurezas, a regulamentação também define um padrão básico de sabor, aroma e fragrância do café que, de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), é a segunda bebida mais consumida no país, perdendo apenas para a água. A pesquisa mostra que 97% dos brasileiros com mais de 15 anos tomam café diariamente.
“Considero a norma um marco na cafeicultura nacional. É uma forma de respeito ao brasileiro que aprecia e tem o hábito de tomar café, e também a valorização deste mercado que tem crescido, em média, 5% ao ano no país, tornando-o o segundo maior consumidor do mundo”, afirmou Rossi.
De acordo com o ministério da Agricultura, a nova legislação, a primeira feita para o café torrado consumido no país, levou três anos para ficar pronta e teve a participação de técnicos do governo e do setor privado. O prazo de nove meses para que as regras entrem em vigor será usado, segundo o secretário de Produção e Agroenergia do ministério, Manoel Bertone, para adaptação das indústrias de torrefação e também para treinamento de fiscais.
“Todo produto terá controlada a impureza e até os órgãos públicos terão que respeitar as exigências quando adquirirem café para consumo dos funcionários”, disse Bertone. “Com essas medidas, a médio prazo, teremos empresas bem ajustadas para oferecer um produto de melhor qualidade a um consumidor que é cada vez mais exigente”.
Para Natan Hersckowicz, diretor da Abic, a regulamentação é um marco que deve ser seguido por outros países. “Não tenho dúvida de que a Organização Internacional do Café reconhecerá essa iniciativa como pioneira e recomendará a outros países que adotem normas similares”. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e obteve, em 2009, US$ 4,27 bilhões com os embarques do grão para o exterior. Os principais compradores do café brasileiro são Alemanha, Estados Unidos, Itália e Japão.
Agência Brasil
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