Ao contrário da Febraban, Idec aponta aumento nas tarifas bancárias
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Febraban alega queda das tarifas, mas sua análise leva em conta bancos sem grande representatividade nacional e desconsidera pacotes de serviços
"Afinal, as tarifas bancárias aumentaram ou baixaram?", deve estar se perguntando o consumidor brasileiro. Não é para menos, já que no início deste mês o Idec divulgou um estudo que mostra que, nos últimos dois anos, as taxas cobradas pelas instituições subiram mais que a inflação do período, enquanto ontem (29/4) a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) anunciou queda nos preços.
O Idec esclarece que a Febraban analisou a média de tarifas de 20 instituições, sendo que a maioria não tem representatividade nacional.
Já o Idec, em sua pesquisa, acompanhou a evolução das tarifas avulsas e dos pacotes de serviços dos dez maiores bancos do país, de acordo com o ranking do Banco Central (BC): Banco do Brasil, Banco Real, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Santander e Unibanco.
O estudo do Idec mostra que, de abril de 2008 - quando entrou em vigor a Resolução 3.518 do BC, que, entre outras coisas, estabeleceu a padronização da nomenclatura das taxas -até fevereiro último, 21 das 30 tarifas observadas aumentaram mais que a inflação do período, medida em 9,88%, de acordo com o Índice de preço s ao Consumidor Amplo (IPCA). Em média, o aumento foi de 45,6% - quase cinco vezes mais que a inflação.
Além disso, a análise da Febraban não leva em conta os pacotes de serviço, apenas as tarifas avulsas, embora a própria entidade admita que 60% das pessoas físicas aderiram às cestas.
O acompanhamento do Idec mostra que o preço dos pacotes de serviço vêm subindo sistematicamente. A pesquisa identificou reajustes de até 65,8% - o que equivale a seis vezes a inflação acumulada no mesmo período -, praticado pelo banco Real no pacote Serviços Simples.
Tarifômetro
Para ajudar o consumidor a monitorar as tarifas do seu banco, o Idec oferece uma ferramenta que compara os preços das tarifas avulsas de 30 serviços prioritários praticados pelas 10 maiores instituições do país, como saques, extratos, DOC etc.
O chamado "tarifômetro" está disponível no site especial de bancos que o Idec mantém desde 2008. O objetivo da página é facilitar a vida do consumidor e reunir, num só lugar, além da comparação de preços, as tabelas das pesquisas de tarifas bancárias, ranking de reclamações do Banco Central etc.
Para usufruir da ferramenta e conferir outras informações sobre os bancos, acesse: www.idec.org.br/bancos
Edição:Washington Luiz / Fonte:IDEC
"Afinal, as tarifas bancárias aumentaram ou baixaram?", deve estar se perguntando o consumidor brasileiro. Não é para menos, já que no início deste mês o Idec divulgou um estudo que mostra que, nos últimos dois anos, as taxas cobradas pelas instituições subiram mais que a inflação do período, enquanto ontem (29/4) a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) anunciou queda nos preços.
O Idec esclarece que a Febraban analisou a média de tarifas de 20 instituições, sendo que a maioria não tem representatividade nacional.
Já o Idec, em sua pesquisa, acompanhou a evolução das tarifas avulsas e dos pacotes de serviços dos dez maiores bancos do país, de acordo com o ranking do Banco Central (BC): Banco do Brasil, Banco Real, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Santander e Unibanco.
O estudo do Idec mostra que, de abril de 2008 - quando entrou em vigor a Resolução 3.518 do BC, que, entre outras coisas, estabeleceu a padronização da nomenclatura das taxas -até fevereiro último, 21 das 30 tarifas observadas aumentaram mais que a inflação do período, medida em 9,88%, de acordo com o Índice de preço s ao Consumidor Amplo (IPCA). Em média, o aumento foi de 45,6% - quase cinco vezes mais que a inflação.
Além disso, a análise da Febraban não leva em conta os pacotes de serviço, apenas as tarifas avulsas, embora a própria entidade admita que 60% das pessoas físicas aderiram às cestas.
O acompanhamento do Idec mostra que o preço dos pacotes de serviço vêm subindo sistematicamente. A pesquisa identificou reajustes de até 65,8% - o que equivale a seis vezes a inflação acumulada no mesmo período -, praticado pelo banco Real no pacote Serviços Simples.
Tarifômetro
Para ajudar o consumidor a monitorar as tarifas do seu banco, o Idec oferece uma ferramenta que compara os preços das tarifas avulsas de 30 serviços prioritários praticados pelas 10 maiores instituições do país, como saques, extratos, DOC etc.
O chamado "tarifômetro" está disponível no site especial de bancos que o Idec mantém desde 2008. O objetivo da página é facilitar a vida do consumidor e reunir, num só lugar, além da comparação de preços, as tabelas das pesquisas de tarifas bancárias, ranking de reclamações do Banco Central etc.
Para usufruir da ferramenta e conferir outras informações sobre os bancos, acesse: www.idec.org.br/bancos
Edição:Washington Luiz / Fonte:IDEC
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