Niterói: O número de vítimas terá aumento nas próximas horas
Reuters Brasil
O governo federal anunciou nesta quinta-feira que vai liberar 200 milhões de reais para o Rio de Janeiro, castigado pelas chuvas intensas desde o início da semana. Um novo deslizamento de terra em uma área construída sobre um lixão em Niterói elevou número de mortos no Estado para 153, segundo o Corpo de Bombeiros.
O número de vítimas da tragédia deve subir nas próximas horas, pois dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas após o deslizamento que atingiu 40 casas no Morro do Bumba, em Niterói, cidade que registrou maior número de mortos em todo o Estado.
"A informação que tínhamos era de um grande deslizamento. Subi o morro e comecei a sentir um cheiro estranho. Quando acendi a lanterna, vi que estava em cima de lixo", disse o secretário de Saúde e Defesa Civil do RJ, Sérgio Côrtes, na noite de quarta.
"Os moradores disseram que isso era um aterro sanitário. As casas foram construídas sobre o aterro", acrescentou o secretário, que acompanhava as buscas e alertou para o risco de contaminação pelas condições do terreno.
Além de residências, foram soterrados estabelecimentos comerciais, creches e igrejas. Seis corpos foram retirados dos escombros.
"Foi uma tragédia grave, e os trabalhos são intensos lá. Infelizmente há relatos de mais corpos", disse o sargento Eduardo, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
Um contingente de 150 homens do Corpo de Bombeiros e cerca de 40 da Força Nacional de Segurança trabalham nos esforços de resgate. A estimativa é de que foram deslocados 600 metros quadrados de terra. As equipes de resgate usam retroescavadeiras para retirar a terra do local.
Com a tragédia no Morro do Bumba, subiu para 85 o número de mortos pelas fortes chuvas em Niterói desde a segunda-feira. No Rio de Janeiro 48 pessoas morreram afetadas pelo temporal, em São Gonçalo 16 e Nilópolis, Paracambi, Petrópolis e Magé registraram uma morte cada.
"Gostaria de ser solidário ao povo de Niterói, que vive uma grande tragédia, e isso serve para reforçar o meu apelo para que as pessoas deixem áreas de encosta e de risco, porque ali era uma área com essas características", disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
Edição:Washington Luiz / Fonte: Reuters Brasil
O governo federal anunciou nesta quinta-feira que vai liberar 200 milhões de reais para o Rio de Janeiro, castigado pelas chuvas intensas desde o início da semana. Um novo deslizamento de terra em uma área construída sobre um lixão em Niterói elevou número de mortos no Estado para 153, segundo o Corpo de Bombeiros.
O número de vítimas da tragédia deve subir nas próximas horas, pois dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas após o deslizamento que atingiu 40 casas no Morro do Bumba, em Niterói, cidade que registrou maior número de mortos em todo o Estado.
"A informação que tínhamos era de um grande deslizamento. Subi o morro e comecei a sentir um cheiro estranho. Quando acendi a lanterna, vi que estava em cima de lixo", disse o secretário de Saúde e Defesa Civil do RJ, Sérgio Côrtes, na noite de quarta.
"Os moradores disseram que isso era um aterro sanitário. As casas foram construídas sobre o aterro", acrescentou o secretário, que acompanhava as buscas e alertou para o risco de contaminação pelas condições do terreno.
Além de residências, foram soterrados estabelecimentos comerciais, creches e igrejas. Seis corpos foram retirados dos escombros.
"Foi uma tragédia grave, e os trabalhos são intensos lá. Infelizmente há relatos de mais corpos", disse o sargento Eduardo, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
Um contingente de 150 homens do Corpo de Bombeiros e cerca de 40 da Força Nacional de Segurança trabalham nos esforços de resgate. A estimativa é de que foram deslocados 600 metros quadrados de terra. As equipes de resgate usam retroescavadeiras para retirar a terra do local.
Com a tragédia no Morro do Bumba, subiu para 85 o número de mortos pelas fortes chuvas em Niterói desde a segunda-feira. No Rio de Janeiro 48 pessoas morreram afetadas pelo temporal, em São Gonçalo 16 e Nilópolis, Paracambi, Petrópolis e Magé registraram uma morte cada.
"Gostaria de ser solidário ao povo de Niterói, que vive uma grande tragédia, e isso serve para reforçar o meu apelo para que as pessoas deixem áreas de encosta e de risco, porque ali era uma área com essas características", disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
Edição:Washington Luiz / Fonte: Reuters Brasil
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