Filme que mostra padre mantendo relações sexuais com jovem ex-coroinha é vendido por R$ 15,00 em Alagoas
RELIGIÃOReprodução
Após vários escândalos que vem desgastando a confiança de milhares de fiéis no mundo, o papa Bento XVI resolveu inovar e convidou neste sábado (24/04) à Igreja Católica a aderir às novas tecnologias, como a internet, mas advertiu sobre perigos existentes, como o controle das pessoas e o relativismo moral e intelectual.
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Recentemente veio a público, um vídeo gravado com uma câmera portátil que mostra o ex-coroinha Fabiano Silva Ferreira, de 20 anos, mantendo relações sexuais com o monsenhor Luiz Marques Barbosa, de 82 anos.
As imagens foram exibidas no programa Conexão Repórter, do SBT, a repercussão foi tanta que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia no Senado foi até a cidade para ouvir as supostas vítimas e algozes durante três dias no fórum de Arapiraca, de onde o monsenhor Luiz Marques Barbosa saiu preso, no último domingo. Ele negava as acusações até que o vídeo foi exibido durante a sessão, o que gerou perplexidade e revolta na comunidade religiosa arapiraquense.
Filmada por um amigo da vítima, o ex-coroinha Cícero Flávio, de 22 anos, que também diz ter sofrido abusos, a gravação se transformou em uma bomba que resultou em dois inquéritos policiais e afastou de seus postos três dos mais influentes integrantes da igreja local.
Até hoje, mais de um ano após o registro e mais de um mês depois de o escândalo ganhar repercussão mundial – com a veiculação do vídeo em uma emissora de TV – ainda é possível encontrar o “filme” pelas ruas de Arapiraca: apesar do cerco policial, que deixa ambulantes circularem livremente com produtos piratas pelas ruas, mas não permite a venda de material relativo ao escândalo, quem não tem o filme “completo e original” em mãos sabe pelo menos os caminhos para se chegar a ele.
É vendido em bancas ou carrocinhas de DVDs piratas por até R$ 15, a depender da qualidade das imagens; ou passada de mão em mão, como quem troca figurinha, via Bluetooth. Para festa dos curiosos, a pirataria providenciou até a capa para os DVDs, com imagem do monsenhor Luiz celebrando uma missa e, sobre seus ombros, um garoto carregando uma cruz.
Hoje, na cidade, há quem condene os padres antes mesmo do julgamento pelos atos dos quais são acusados, e os garotos, por supostamente terem se aproveitado ou exposto indevidamente a imagem dos religiosos. E há também quem mantém, e manterá, apoio e solidariedade aos párocos – reconhecendo ou não os possíveis pecados – e recriminam apenas a atitude dos jovens.
Numa cidade que se voltou contra eles, restou aos rapazes, hoje maiores de 18 anos, se manterem reclusos em casa para evitar olhares, comentários e ameaças. Desnorteados, dizem querer recomeçar uma vida interrompida, mas ainda não sabem o que fazer após o escândalo – um deles perdeu a namorada por ordem expressa da família da menina.
Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte: Ultimo Segundo
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As imagens foram exibidas no programa Conexão Repórter, do SBT, a repercussão foi tanta que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia no Senado foi até a cidade para ouvir as supostas vítimas e algozes durante três dias no fórum de Arapiraca, de onde o monsenhor Luiz Marques Barbosa saiu preso, no último domingo. Ele negava as acusações até que o vídeo foi exibido durante a sessão, o que gerou perplexidade e revolta na comunidade religiosa arapiraquense.
Filmada por um amigo da vítima, o ex-coroinha Cícero Flávio, de 22 anos, que também diz ter sofrido abusos, a gravação se transformou em uma bomba que resultou em dois inquéritos policiais e afastou de seus postos três dos mais influentes integrantes da igreja local.
Até hoje, mais de um ano após o registro e mais de um mês depois de o escândalo ganhar repercussão mundial – com a veiculação do vídeo em uma emissora de TV – ainda é possível encontrar o “filme” pelas ruas de Arapiraca: apesar do cerco policial, que deixa ambulantes circularem livremente com produtos piratas pelas ruas, mas não permite a venda de material relativo ao escândalo, quem não tem o filme “completo e original” em mãos sabe pelo menos os caminhos para se chegar a ele.
É vendido em bancas ou carrocinhas de DVDs piratas por até R$ 15, a depender da qualidade das imagens; ou passada de mão em mão, como quem troca figurinha, via Bluetooth. Para festa dos curiosos, a pirataria providenciou até a capa para os DVDs, com imagem do monsenhor Luiz celebrando uma missa e, sobre seus ombros, um garoto carregando uma cruz.
Hoje, na cidade, há quem condene os padres antes mesmo do julgamento pelos atos dos quais são acusados, e os garotos, por supostamente terem se aproveitado ou exposto indevidamente a imagem dos religiosos. E há também quem mantém, e manterá, apoio e solidariedade aos párocos – reconhecendo ou não os possíveis pecados – e recriminam apenas a atitude dos jovens.
Numa cidade que se voltou contra eles, restou aos rapazes, hoje maiores de 18 anos, se manterem reclusos em casa para evitar olhares, comentários e ameaças. Desnorteados, dizem querer recomeçar uma vida interrompida, mas ainda não sabem o que fazer após o escândalo – um deles perdeu a namorada por ordem expressa da família da menina.
Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte: Ultimo Segundo
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