Medicamento usado no tratamento da obesidade terá tarja preta
Reprodução
A sibutramina é um fármaco utilizado no tratamento da obesidade
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu tornar ainda mais rigorosa a regra para a venda e a prescrição do medicamento, que é utilizado no tratamento para perda de peso. A partir de agora, os brasileiros que quiserem o remédio precisam ter em mãos a receita azul, utilizada para controle especial.
Para adquirir o medicamento antes, bastava apresentar a receita branca, de controle simples. Além disso, a tarja do medicamento deixa de ser vermelha e passa a ser preta.
A nova decisão pode causar divisão entre médicos e pacientes. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Ricardo Meirelles, não faz sentido incluir a sibutramina entre os remédios que causam dependência, pois não existe essa evidência. Além disso, o fato de estar incluído na lista de controle especial, só vai permitir que o médico prescreva o remédio para um mês, obrigando o paciente a voltar com mais frequência ao consultório. “Temos medo de que acabe interrompendo o tratamento e o paciente volte a engordar. Além disso, já temos muito pouco tratamento para emagrecimento, e se decidirem dificultar cada vez mais, vai piorar.”
Edição: Washington Luiz - Fonte: Anvisa
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu tornar ainda mais rigorosa a regra para a venda e a prescrição do medicamento, que é utilizado no tratamento para perda de peso. A partir de agora, os brasileiros que quiserem o remédio precisam ter em mãos a receita azul, utilizada para controle especial.
Para adquirir o medicamento antes, bastava apresentar a receita branca, de controle simples. Além disso, a tarja do medicamento deixa de ser vermelha e passa a ser preta.
A nova decisão pode causar divisão entre médicos e pacientes. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Ricardo Meirelles, não faz sentido incluir a sibutramina entre os remédios que causam dependência, pois não existe essa evidência. Além disso, o fato de estar incluído na lista de controle especial, só vai permitir que o médico prescreva o remédio para um mês, obrigando o paciente a voltar com mais frequência ao consultório. “Temos medo de que acabe interrompendo o tratamento e o paciente volte a engordar. Além disso, já temos muito pouco tratamento para emagrecimento, e se decidirem dificultar cada vez mais, vai piorar.”
Edição: Washington Luiz - Fonte: Anvisa
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