Lula defende Estado Palestino em Israel
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Outro Brasil surgi no contexto internacional, a popularidade e empatia de Lula no tocante ao modo amigo de se relacionar com o mundo elevou nosso conceito. O presidente já conseguiu realizar a primeira proeza durante sua passagem pelo parlamento israelense, unindo a oposição e situação ontem durante uma seção especial que a juntos pediram ao presidente brasileiro apoio na aprovação de novas sanções contra Teerã.
A sessão ocorreu para homenagear Lula. E, na presença do brasileiro, o presidente do parlamento, Reuven Rivlin, advertiu que “os países devem acordar da sonolência e enfrentar as bases satânicas do regime dos aiatolás”.
– Peço a você: una-se aos países que já reconheceram esse perigo e apoie as sanções. Ser contra as sanções pode ser visto como um sinal de fraqueza diante de líderes como esses, que não têm freios. A história mostra, Deus nos livre, o que pode acontecer se não tomarmos medidas contra essas ameaças iranianas – afirmou Rivlin.
O apelo foi reforçado a Lula pelo próprio primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, que insistiu na adesão do Brasil a uma “frente moral” para evitar a ameaça iraniana.
– Peço e espero que o Brasil apoie a frente internacional que está se cristalizando contra o armamentismo do Irã. Eles têm valores diferentes dos nossos e usam da crueldade. Eles adoram a morte, e vocês, brasileiros, adoram a vida – disse ele.
A líder da oposição na Knesset, Tzipi Livni, defendeu o isolamento do Irã, pela aplicação de sanções, e sua expulsão das Nações Unidas, uma vez que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, prega a eliminação de Israel. Livni, que foi chanceler de Israel entre 2006 e 2009, afirmou que o Irã se aproveita da aproximação com a América Latina para driblar o isolamento.
– O Brasil não pode dar legitimidade ao Irã. É preciso uma decisão enérgica e corajosa agora afirmou.
Lula defende Estado palestino.
Em seu discurso, Lula não chegou a mencionar a palavra Irã, país que deve visitar em maio. Acentuou que a América Latina firmou um tratado que tornou a região livre de armas nucleares e que o Brasil adota a proibição constitucional à produção e ao uso de armamento atômico.
– Gostaríamos que o exemplo de nosso continente pudesse ser seguido em outras partes do mundo – afirmou.
Como era esperado, Lula defendeu a intermediação brasileira para as negociações de paz e a criação de um Estado palestino ao lado de Israel:
– Defendemos a existência um Estado de Israel soberano, seguro e pacífico. Ele deverá conviver com um Estado palestino igualmente soberano, seguro e pacífico.
Lula fez referência a iniciativas de paz que superem tradicionais caminhos diplomáticos, defendeu a “ampliação de interlocutores” nas negociações – o Brasil se oferece como mediador – e até apelou para a compaixão:
– Ninguém pode ficar insensível. Para resolver situações, é necessário construir alternativas racionais e duradouras. Mas não é suficiente colocar apenas a cabeça para funcionar, é preciso que o coração esteja presente, é fundamental a compaixão.
Já reagindo ao anúncio do governo israelense de que não suspenderá as construções em Jerusalém Leste, Lula disse que a iniciativa gera um “impasse” que agrava as condições de vida nos Territórios Palestinos, “alimenta o fundamentalismo de todos os lados e coloca no horizonte conflitos ainda mais sangrentos”. Os parlamentares israelenses aplaudiram Lula de pé.
Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte: Zerohora
A sessão ocorreu para homenagear Lula. E, na presença do brasileiro, o presidente do parlamento, Reuven Rivlin, advertiu que “os países devem acordar da sonolência e enfrentar as bases satânicas do regime dos aiatolás”.
– Peço a você: una-se aos países que já reconheceram esse perigo e apoie as sanções. Ser contra as sanções pode ser visto como um sinal de fraqueza diante de líderes como esses, que não têm freios. A história mostra, Deus nos livre, o que pode acontecer se não tomarmos medidas contra essas ameaças iranianas – afirmou Rivlin.
O apelo foi reforçado a Lula pelo próprio primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, que insistiu na adesão do Brasil a uma “frente moral” para evitar a ameaça iraniana.
– Peço e espero que o Brasil apoie a frente internacional que está se cristalizando contra o armamentismo do Irã. Eles têm valores diferentes dos nossos e usam da crueldade. Eles adoram a morte, e vocês, brasileiros, adoram a vida – disse ele.
A líder da oposição na Knesset, Tzipi Livni, defendeu o isolamento do Irã, pela aplicação de sanções, e sua expulsão das Nações Unidas, uma vez que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, prega a eliminação de Israel. Livni, que foi chanceler de Israel entre 2006 e 2009, afirmou que o Irã se aproveita da aproximação com a América Latina para driblar o isolamento.
– O Brasil não pode dar legitimidade ao Irã. É preciso uma decisão enérgica e corajosa agora afirmou.
Lula defende Estado palestino.
Em seu discurso, Lula não chegou a mencionar a palavra Irã, país que deve visitar em maio. Acentuou que a América Latina firmou um tratado que tornou a região livre de armas nucleares e que o Brasil adota a proibição constitucional à produção e ao uso de armamento atômico.
– Gostaríamos que o exemplo de nosso continente pudesse ser seguido em outras partes do mundo – afirmou.
Como era esperado, Lula defendeu a intermediação brasileira para as negociações de paz e a criação de um Estado palestino ao lado de Israel:
– Defendemos a existência um Estado de Israel soberano, seguro e pacífico. Ele deverá conviver com um Estado palestino igualmente soberano, seguro e pacífico.
Lula fez referência a iniciativas de paz que superem tradicionais caminhos diplomáticos, defendeu a “ampliação de interlocutores” nas negociações – o Brasil se oferece como mediador – e até apelou para a compaixão:
– Ninguém pode ficar insensível. Para resolver situações, é necessário construir alternativas racionais e duradouras. Mas não é suficiente colocar apenas a cabeça para funcionar, é preciso que o coração esteja presente, é fundamental a compaixão.
Já reagindo ao anúncio do governo israelense de que não suspenderá as construções em Jerusalém Leste, Lula disse que a iniciativa gera um “impasse” que agrava as condições de vida nos Territórios Palestinos, “alimenta o fundamentalismo de todos os lados e coloca no horizonte conflitos ainda mais sangrentos”. Os parlamentares israelenses aplaudiram Lula de pé.
Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte: Zerohora
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