Julgamento do Casal Nardoni segundo dia em andamento.

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Serão ouvidas nesta manhã as testemunhas que foram requisitadas tanto pela acusação como pela defesa. O primeiro depoimento é o da delegada Renata da Silva Pontes, do 9º Distrito Policial, que presidiu o inquérito. A previsão é que os réus sejam ouvidos na tarde desta quarta-feira (24/3).

Ontem, Ana Carolina Oliveira prestou depoimento, que durou cerca de 2h20 e foi marcado pela emoção. Ela falou sobre o ciúme que, segundo ela, Jatobá sentia dela e da filha. A defesa tentou adiar o julgamento, mas o juiz não permitiu.

O segundo dia do julgamento do caso Isabella Nardoni começou, nesta terça-feira, 23, por volta de 10h05, com mais de 1 hora de atraso, por conta da montagem das duas maquetes (do edifício London e do apartamento de Nardoni, de onde a menina caiu). A previsão é que as testemunhas de acusação sejam ouvidas até o meio da tarde desta terça, de acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo. A defesa deve começar a falar entre 16h e 17h e se estender até meio-dia de quarta.

O interrogatório dos réus deve começar na tarde de quarta. Quatro testemunhas devem depor nesta terça-feira. Estão previstos os depoimentos da delegada Renata Helena da Silva Pontes, do médico legista Paulo Sérgio Tieppo Alves e da perita criminal Rosângela Monteiro, todos comuns à defesa e acusação.

Em resposta à imprensa que faz plantão no Fórum de Santana, em São Paulo, o advogado de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Roberto Podval, rechaçou a possibilidade de confissão do casal, nesta terça-feira, 23, quando chegava ao local para o segundo dia de julgamento do caso Isabella Nardoni, morta em 2008. Ele disse que não pode trabalhar com essa hipótese porque eles não são culpados. Podval disse ainda que pode pedir uma acareação entre a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira e seus clientes.

O casal de acusados entrou no Fórum, no começo da manhã, por um acesso lateral evitando os curiosos. Jatobá passou a noite na Penitenciária Feminina do Estado e Nardoni no Centro de Detenção Provisória (CDP). Na chegada da casal, a avó materna de Isabella, Rosa Oliveira, chamou Nardoni e Jatobá de "assassinos covardes". Ela pediu que eles sejam condenados por 25 anos de prisão.

Leia também: Primeiro dia do julgamento

Edição: Washington Luiz / Fonte:ATarde

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