Julgamento do casal Nardoni: Defesa constrói seu alicerce usando emoção
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Irritado, Cembranelli fez um aparte e reagiu indignado: “canalhice, canalhice, canalhice!”, afirmou Cembranelli. O promotor chegou a ser advertido pelo juiz...
O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foi retomado por volta das 17h45 desta sexta-feira, com o início da explanação do promotor Francisco Cembranelli. Ele tem duas horas para fazer sua réplica para, em seguida, ter início a tréplica do advogado de defesa. O 5º dia do júri do casal acusado de matar a menina Isabella, 5 anos, em março de 2008, ocorre no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.
Antes, o advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, fez sua apresentação aos jurados. Ele iniciou sua argumentação em tom emocionado e chegou a chorar ao falar do trabalho do promotor Francisco Cembranelli, dos jurados e dos jornalistas.
Podval explicou ao público que o casal havia iniciado sua defesa com outros advogados e que, um dia, ele recebeu o apelo de um pai desesperado (Antônio Nardoni). Após essa declaração, Anna Jatobá começou a chorar. Podval afirmou que defender o casal é uma das missões mais difíceis da sua vida, mas que "defende o que acredita".
Durante sua explanação, Podval criticou o trabalho da perícia e afirmou que a cena do crime foi alterada. Ele falou, ainda, que as unhas do casal não foram analisadas pelo IML (Instituto Médico Legal). O advogado criminalista finalizou sua parte no debate dizendo que, se a imprensa e a sociedade tivessem outra postura no caso, o destino do casal poderia ser outro. "Se não houvesse essa loucura toda (olha para os jornalistas da sala), eles seriam absolvidos, porque não há provas. Eles entraram condenados sem serem julgados".
Ele também citou o caso de Madeleine McCann, que aos 5 anos desapareceu quando visitava Portugal com os pais. Em determinado ponto da investigação, eles foram colocados como suspeitos. Por volta das 16h50, o advogado terminou sua parte citando uma frase de Chico Xavier. "Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas podemos fazer um novo fim", afirmou ao júri.
Edição: Washington Luiz / Fonte:DiárioRG
O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foi retomado por volta das 17h45 desta sexta-feira, com o início da explanação do promotor Francisco Cembranelli. Ele tem duas horas para fazer sua réplica para, em seguida, ter início a tréplica do advogado de defesa. O 5º dia do júri do casal acusado de matar a menina Isabella, 5 anos, em março de 2008, ocorre no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.
Antes, o advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, fez sua apresentação aos jurados. Ele iniciou sua argumentação em tom emocionado e chegou a chorar ao falar do trabalho do promotor Francisco Cembranelli, dos jurados e dos jornalistas.
Podval explicou ao público que o casal havia iniciado sua defesa com outros advogados e que, um dia, ele recebeu o apelo de um pai desesperado (Antônio Nardoni). Após essa declaração, Anna Jatobá começou a chorar. Podval afirmou que defender o casal é uma das missões mais difíceis da sua vida, mas que "defende o que acredita".
Durante sua explanação, Podval criticou o trabalho da perícia e afirmou que a cena do crime foi alterada. Ele falou, ainda, que as unhas do casal não foram analisadas pelo IML (Instituto Médico Legal). O advogado criminalista finalizou sua parte no debate dizendo que, se a imprensa e a sociedade tivessem outra postura no caso, o destino do casal poderia ser outro. "Se não houvesse essa loucura toda (olha para os jornalistas da sala), eles seriam absolvidos, porque não há provas. Eles entraram condenados sem serem julgados".
Ele também citou o caso de Madeleine McCann, que aos 5 anos desapareceu quando visitava Portugal com os pais. Em determinado ponto da investigação, eles foram colocados como suspeitos. Por volta das 16h50, o advogado terminou sua parte citando uma frase de Chico Xavier. "Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas podemos fazer um novo fim", afirmou ao júri.
Edição: Washington Luiz / Fonte:DiárioRG
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