Brasil arrocha os Estados Unidos impondo sobretaxas
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Após ter sido anunciado um arrocho tributário do governo brasileiro sobre 102 produtos americanos, representantes dos dois países procura uma forma de resolverem o impasse de maneira diplomática. A lista com os produtos pode ser vista no site do Ministério do Desenvolvimento: http://www.mdic.gov.br/.
A Organização Mundial de Comércio está analisando o caso (OMC), é a primeira vez que o Brasil age dessa forma. Alguns especialistas defendem a iniciativa brasileira, os EUA tiveram tempo para adotar uma solução e não fizeram, portanto o país não pode deixar de aplicar as sanções por conta do tempo que ficamos sem receber as compensações dos americanos.
A secretária executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Spíndola, e o diretor do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Cosendey, reiteraram que o Brasil aceita negociar, desde que os EUA se comprometam a resolver a pendência.
César Pretto, presidente da indústria do trigo do Estado, mostra preocupação pelo fato de que o trigo é um dos itens da lista de retaliação, o que pode representar “tendência altista” no preço de pães e massas. “O Brasil, de novo, não tem safra que atenda a todo o consumo interno, e a Argentina, principal fornecedor, teve uma enorme quebra de safra. Será preciso importar trigo americano, canadense, russo. Então, mexer na taxa do trigo é fator de aumento de preços” – avaliou Pretto, que estima em 2 milhões de toneladas a necessidade de compra de trigo de fora do Mercosul.
A porta-voz do Escritório do Representante de Comércio Exterior dos EUA, Nefeterius McPherson, disse que os americanos buscam solução. “Estamos decepcionados em saber que as autoridades do Brasil decidiram adotar represálias contra o comércio americano”.
Edição: Washington Luiz / Fonte: Zerohora
A Organização Mundial de Comércio está analisando o caso (OMC), é a primeira vez que o Brasil age dessa forma. Alguns especialistas defendem a iniciativa brasileira, os EUA tiveram tempo para adotar uma solução e não fizeram, portanto o país não pode deixar de aplicar as sanções por conta do tempo que ficamos sem receber as compensações dos americanos.
A secretária executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Spíndola, e o diretor do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Cosendey, reiteraram que o Brasil aceita negociar, desde que os EUA se comprometam a resolver a pendência.
César Pretto, presidente da indústria do trigo do Estado, mostra preocupação pelo fato de que o trigo é um dos itens da lista de retaliação, o que pode representar “tendência altista” no preço de pães e massas. “O Brasil, de novo, não tem safra que atenda a todo o consumo interno, e a Argentina, principal fornecedor, teve uma enorme quebra de safra. Será preciso importar trigo americano, canadense, russo. Então, mexer na taxa do trigo é fator de aumento de preços” – avaliou Pretto, que estima em 2 milhões de toneladas a necessidade de compra de trigo de fora do Mercosul.
A porta-voz do Escritório do Representante de Comércio Exterior dos EUA, Nefeterius McPherson, disse que os americanos buscam solução. “Estamos decepcionados em saber que as autoridades do Brasil decidiram adotar represálias contra o comércio americano”.
Edição: Washington Luiz / Fonte: Zerohora
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