Teste do Idec reprova oito marcas de ventiladores
Reprodução
Com esse calorão ele é solução para muita gente, mas o consumidor deve ficar atento na hora de comprar um ventilador. É que uma bateria de teste realizado pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) com oito modelos constatou problemas em algumas marcas. E nessa verificação pelo menos uma ressalva foi feita quanto à qualidade de cada produto.
De acordo com a análise do Idec, o item que mais mereceu reprovações foi o acesso ao mecanismo de oscilação, isto é, a peça que controla o giro do aparelho. Segundo Marcos Pó, assessor técnico do Instituto, dos oito produtos verificados, sete permitiam que o usuário colocasse o dedo na parte interna do aparelho, o que pode provocar ferimentos. A segunda maior fonte de problemas foi o acesso às chamadas partes vivas do eletrodoméstico, pontos que, ao contato do usuário, podem provocar choques ou queimaduras na pele. Conforme a avaliação, cinco dos oito modelos apresentaram esta possibilidade.
Segundo o assessor técnico do Idec, os problemas detectados no teste não são de fácil identificação pelos consumidores. Ele ressalta que deve-se tomar muito cuidado no momento da compra. “Dê preferência a modelos que tenham a grade de proteção da hélice mais fechada”, recomenda.
Marcos faz referência ao fato de que, em determinados modelos, o espaço entre as barras da grade permitem a passagem de dedos de adultos ou de crianças, o que também pode causar ferimentos. Dos modelos analisados, o risco foi identificado em quatro, metade da amostra submetida aos testes. O trabalho também analisou a resistência ao calor e ao fogo e um dos produtos apresentou superaquecimento do interruptor. Observa ainda que, apesar das ressalvas, não se pode dizer que os produtos estejam fora das regras oficiais. Pó explica que não há um conjunto de regras que definam parâmetros para os mecanismos que compõem um ventilador. “Eles são fabricados de acordo com as determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, diz.
Nota de agumas empresas
A Arno informou que seus ventiladores estão em conformidade com as referidas normas a que foram submetidas na avaliação do Idec. A empresa acrescentou que com relação à avaliação de “resistência ao fogo e calor”, a companhia realizou testes em seus laboratórios e não identificou superaquecimento no interruptor do aparelho. A Arno observou, porém, que, em função dos resultados apresentados pelo Idec, fará a reavaliação do componente.
A Britânia, também em nota, comunicou que, quanto ao acesso ao mecanismo de oscilação, está dentro do prazo para ajuste do produto. “A prioridade foi a adequação da grade não permitindo o acesso às hélices, principal item de segurança no qual fomos a primeira empresa a estar em conformidade com essa norma”, afirma a companhia.
A Ventisol informou que “nosso corpo de engenheiros está realizando testes laboratoriais para as indicações de não-conformidade e tudo o que for confirmado será prontamente corrigido para ser adequado às normas”. As demais companhias não responderam.
Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte:IDEC
De acordo com a análise do Idec, o item que mais mereceu reprovações foi o acesso ao mecanismo de oscilação, isto é, a peça que controla o giro do aparelho. Segundo Marcos Pó, assessor técnico do Instituto, dos oito produtos verificados, sete permitiam que o usuário colocasse o dedo na parte interna do aparelho, o que pode provocar ferimentos. A segunda maior fonte de problemas foi o acesso às chamadas partes vivas do eletrodoméstico, pontos que, ao contato do usuário, podem provocar choques ou queimaduras na pele. Conforme a avaliação, cinco dos oito modelos apresentaram esta possibilidade.
Segundo o assessor técnico do Idec, os problemas detectados no teste não são de fácil identificação pelos consumidores. Ele ressalta que deve-se tomar muito cuidado no momento da compra. “Dê preferência a modelos que tenham a grade de proteção da hélice mais fechada”, recomenda.
Marcos faz referência ao fato de que, em determinados modelos, o espaço entre as barras da grade permitem a passagem de dedos de adultos ou de crianças, o que também pode causar ferimentos. Dos modelos analisados, o risco foi identificado em quatro, metade da amostra submetida aos testes. O trabalho também analisou a resistência ao calor e ao fogo e um dos produtos apresentou superaquecimento do interruptor. Observa ainda que, apesar das ressalvas, não se pode dizer que os produtos estejam fora das regras oficiais. Pó explica que não há um conjunto de regras que definam parâmetros para os mecanismos que compõem um ventilador. “Eles são fabricados de acordo com as determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, diz.
Nota de agumas empresas
A Arno informou que seus ventiladores estão em conformidade com as referidas normas a que foram submetidas na avaliação do Idec. A empresa acrescentou que com relação à avaliação de “resistência ao fogo e calor”, a companhia realizou testes em seus laboratórios e não identificou superaquecimento no interruptor do aparelho. A Arno observou, porém, que, em função dos resultados apresentados pelo Idec, fará a reavaliação do componente.
A Britânia, também em nota, comunicou que, quanto ao acesso ao mecanismo de oscilação, está dentro do prazo para ajuste do produto. “A prioridade foi a adequação da grade não permitindo o acesso às hélices, principal item de segurança no qual fomos a primeira empresa a estar em conformidade com essa norma”, afirma a companhia.
A Ventisol informou que “nosso corpo de engenheiros está realizando testes laboratoriais para as indicações de não-conformidade e tudo o que for confirmado será prontamente corrigido para ser adequado às normas”. As demais companhias não responderam.
Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte:IDEC
Enquanto o consumidor comprar produtos sem qualidade e nao reclamar, ja que estamos com n opções de marcas, a onda desses produtos vai só crescendo...eu particularmente só compro arno.
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