Relatório aponta que 20 mil crianças foram vítimas da pedofilia
Reprodução
Sem fazer distinção de classe social, nem idade. O relatório entregue hoje pela Comissão Parlamentar de Inquérito revela dados assustadores, principalmente no Pará onde houve a ocorrência de 100 mil casos de abuso sexual contra menores.
De acordo com relator da comissão, deputado Arnaldo Jordi os crimes de pedofilia são monstruosos, porque pedofilia não é só uma pessoa de média idade se envolvendo com uma menor de 14, 15, 16 anos. Nós temos 20% dos casos praticados com crianças de zero a 5 anos de idade. Ainda segundo Jordi outro dado assustador é que os pedófilos estão dentro da própria casa do abusado, ou seja, é de sua convivência. O relatório mostra que 81% dos casos se dá nas relações intra-familiares, ou seja, envolvendo pai, padrasto, tio, avô e outros parentes ou agregados.
Uma outra constatação é que não há um perfil social específico dos abusadores. Eles ocupam cargos como deputados, políticos, empresários, padres, pastores evangélicos, professores, policiais, médicos.
Dos casos registrados menos que 1% receberam sentença de condenação, a impunidade prevalece. Infelizmente, o Estado ainda não despertou para esse problema de saúde pública. Que necessita ser combatido com medidas urgentes.
O relatório também acusa a sociedade pela disseminação de material pornográfico com crianças e adolescentes. O deputado espera que o relatório sirva para ampliar o debate, na sociedade, sobre abuso sexual contra menores.
Edição: Washington Luiz / Fonte: EBC
De acordo com relator da comissão, deputado Arnaldo Jordi os crimes de pedofilia são monstruosos, porque pedofilia não é só uma pessoa de média idade se envolvendo com uma menor de 14, 15, 16 anos. Nós temos 20% dos casos praticados com crianças de zero a 5 anos de idade. Ainda segundo Jordi outro dado assustador é que os pedófilos estão dentro da própria casa do abusado, ou seja, é de sua convivência. O relatório mostra que 81% dos casos se dá nas relações intra-familiares, ou seja, envolvendo pai, padrasto, tio, avô e outros parentes ou agregados.
Uma outra constatação é que não há um perfil social específico dos abusadores. Eles ocupam cargos como deputados, políticos, empresários, padres, pastores evangélicos, professores, policiais, médicos.
Dos casos registrados menos que 1% receberam sentença de condenação, a impunidade prevalece. Infelizmente, o Estado ainda não despertou para esse problema de saúde pública. Que necessita ser combatido com medidas urgentes.
O relatório também acusa a sociedade pela disseminação de material pornográfico com crianças e adolescentes. O deputado espera que o relatório sirva para ampliar o debate, na sociedade, sobre abuso sexual contra menores.
Edição: Washington Luiz / Fonte: EBC
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