Gasolina sofre reajuste nas bombas nos próximos dias...

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Essa é uma notícia que mexe praticamente com tudo. A Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes) informa que postos de combustíveis em todo o país estão sendo comunicados por suas distribuidoras de que novas elevações nos preços da gasolina devem ocorrer nos próximos dias.

Segundo as distribuidoras, a alta se deve, em parte, à redução do percentual de etanol anidro na gasolina A, de 25% para 20%, que vigora desde segunda-feira (01/02). Até o momento, e ao contrário do que se esperava, o Governo não anunciou qualquer medida de redução de carga tributária para compensar o maior custo da gasolina.

Ainda segundo diversas distribuidoras, a questão logística também deverá ter impacto sobre os preços de atacado. Isso porque algumas regiões do país já se encontram no limite da capacidade de produção de gasolina e precisarão receber produto de outras localidades para suprir o aumento na demanda. Segundo dados preliminares do Sindicom, somente em janeiro, as vendas de etanol hidratado diminuíram 30%, refletindo a menor competitividade do biocombustível.

A Petrobras informou durante reunião na ANP com agentes de mercado que custos adicionais com fretes na transferência de produto deverão ser assumidos pelas companhias distribuidoras, que poderão repassá-los aos postos revendedores.

A Fecombustíveis lembra que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada distribuidora e posto revendedor determinar se irão ou não repassar os maiores custos ao consumidor e, se o fizerem, em qual percentual. Entretanto, a Federação entende ser de fundamental importância esclarecer o consumidor e a sociedade em geral sobre a realidade dos fatos, para que o revendedor varejista, face visível deste mercado, não seja responsabilizado por majorações de preço ocorridas em outras etapas da cadeia.

A Fecombustíveis representa os interesses de cerca de 35 mil postos de serviços que atuam em todo o território nacional, 471 TRRs e 32 mil revendedores de GLP, além do mercado de lubrificantes.

No final quem é que vai pagar essa conta mesmo...

Edição: Washington Luiz / Fonte: Fecombustíveis

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