Estudos mostram a vida do policial nos dias de hoje
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Lembro-me do tempo em que a figura do policial era visto como herói, os jovens alimentavam o desejo de usar uma farda e obter o respeito de todos, mas isso foi no passado. Hoje muitos pais desencorajam os filhos que pretendem buscar essa carreira.O crescimento da violência e o número de policiais mortos não saem dos noticiários.Só no Estado do Rio de Janeiro o número de mortes é em média 45 por ano.
Diante desse quadro fica a pergunta: Seriam eles treinados para matar ou matam por questão de sobrevivência? A realidade é que durante uma abordagem policial muitas vezes há um temor e o pensamento que predomina é o do salve-se quem puder. Entre minha mãe chorar, chore a sua primeiro...
No ano passado em Vassouras-RJ, um policial durante uma ocorrência procurando uma forma não letal para conter uma agressão, optou por atirar nas pernas dos meliantes, mas não os intimidou, pois mesmo baleados partiram para cima do policial, retiraram sua arma e o mataram. Diante desse fato parece que estamos caminhando em uma direção em que o policial para salvar sua própria vida, terá sempre que atirar para matar.
A polícia do Rio de Janeiro está entre as que mais matam e morrem no mundo. A pesquisa “Policial, risco como profissão: morbimortalidade vinculada ao trabalho”, assinada por Maria Cecília Minayo e Edinilsa Ramos de Souza, de 2005, mostra que a taxa de mortalidade de policiais militares por agressões chegou a 356 por 100 mil no ano de 2000 – índice sete vezes mais alto do que o da população em geral (49,5 por 100 mil).
Já o estudo “Mapeamento da vitimização dos policiais do Rio de Janeiro”, de Jacqueline Muniz e Barbara Musumeci Soares, feito com base em registros de ocorrências da Polícia Civil do Rio de Janeiro, mostra que, em 1995, por exemplo, o índice de policiais militares assassinados era de 39 a cada 10 mil – 13 deles em serviço – enquanto na população em geral esse índice era de seis a cada 10 mil pessoas. Isso significava um policial militar morto a cada 5 dias. Em Nova York, nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade de policiais em serviço é de 0,8 a cada 10 mil.
Edição e Comentários: Washington Luiz / Fonte: Folha Universal
Diante desse quadro fica a pergunta: Seriam eles treinados para matar ou matam por questão de sobrevivência? A realidade é que durante uma abordagem policial muitas vezes há um temor e o pensamento que predomina é o do salve-se quem puder. Entre minha mãe chorar, chore a sua primeiro...
No ano passado em Vassouras-RJ, um policial durante uma ocorrência procurando uma forma não letal para conter uma agressão, optou por atirar nas pernas dos meliantes, mas não os intimidou, pois mesmo baleados partiram para cima do policial, retiraram sua arma e o mataram. Diante desse fato parece que estamos caminhando em uma direção em que o policial para salvar sua própria vida, terá sempre que atirar para matar.
A polícia do Rio de Janeiro está entre as que mais matam e morrem no mundo. A pesquisa “Policial, risco como profissão: morbimortalidade vinculada ao trabalho”, assinada por Maria Cecília Minayo e Edinilsa Ramos de Souza, de 2005, mostra que a taxa de mortalidade de policiais militares por agressões chegou a 356 por 100 mil no ano de 2000 – índice sete vezes mais alto do que o da população em geral (49,5 por 100 mil).
Já o estudo “Mapeamento da vitimização dos policiais do Rio de Janeiro”, de Jacqueline Muniz e Barbara Musumeci Soares, feito com base em registros de ocorrências da Polícia Civil do Rio de Janeiro, mostra que, em 1995, por exemplo, o índice de policiais militares assassinados era de 39 a cada 10 mil – 13 deles em serviço – enquanto na população em geral esse índice era de seis a cada 10 mil pessoas. Isso significava um policial militar morto a cada 5 dias. Em Nova York, nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade de policiais em serviço é de 0,8 a cada 10 mil.
Edição e Comentários: Washington Luiz / Fonte: Folha Universal
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