Estopim da Guerra das Malvinas pode reacender...
Divulgação
Segundo os historiadores a Guerra das Malvinas foi uma das mais curtas, sangrentas e desnecessárias batalhas que aconteceu no século XX. O arquipélago que está situado a cerca de 500 quilômetros da costa argentina.
A região foi ocupada pelos britânicos desde o século XIX e integrava uma parcela mínima dos vastos territórios que compunham o imenso império britânico. Após a Segunda Guerra, mesmo com o processo de descolonização, a região sul americana se manteve sob a tutela inglesa. Chegada a década de 1980, com quase um século de dominação britânica no arquipélago, a ditadura militar que controlava a Argentina decidiu promover um plano de controle sob o território. É importante ressaltar que nessa época, a ditadura argentina – então comandada pelo general Galtieri – se via pressionada pelos problemas sociais e econômicos que colocavam a população contra o governo. Dessa maneira, o plano seria uma forma desesperada de recuperar a imagem do governo por meio da guerra.
Hoje, depois do lamentável episódio ainda há um estopim pronto para ser aceso se assim for conveniente, embora o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Argentina, Victorio Taccet, afastou hoje (19) risco de um conflito armado na região das ilhas Malvinas, que estão sob domínio inglês.
A reação do ministro se deve ao fato de a presidente argentina, Cristina Kirchner, decretar que as embarcações que transitarem em águas do país devem ser submetidas à autorização. A decisão atinge diretamente às empresas da Inglaterra.
“O conflito bélico está excluído do nosso horizonte e os moradores [das Malvinas] não devem ficar preocupados com isso. Mas, digo claramente que a Argentina não vai abandonar essa demanda que é legítima”, afirmou o vice-ministro.
Recentemente as tensões entre ingleses e argentinos por causa da disputa pelo controle das Malvinas levaram a um conflito armado na região. Em 1982, homens da Argentina e Inglaterra se enfrentaram, depois que argentinos invadiram as ilhas. O episódio ficou conhecido como Guerra das Malvinas.
No último dia 16, Kirchner assinou o decreto que limita a ação do governo da Inglaterra no momento em que empresas de petróleo inglesas anunciaram o início das atividades de exploração de hidrocarbonetos na área das ilhas Malvinas. A região é alvo de disputa entre os dois países desde o século XIX.
No governo do ex-presidente Néstor Kirchner, que antecedeu o da sua mulher Cristina Kirchner, houve campanha para retomar o controle da região. Em 1982, houve um confronto armado entre homens da Argentina e a Inglaterra na área.
Na próxima quarta-feira (24), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, marcou reunião com o chanceler argentino, Jorge Taiana, para discutir o assunto. “Os argentinos devem se acostumar a pensar a longo prazo e esta é uma política a longo prazo, não podemos esperar para ter resultados amanhã ou no prazo de dois dias”, disse o vice-ministro.
Ontem (18), representantes do governo que integram a comissão encarregada de acompanhar a execução do decreto foram ao Congresso Nacional prestar esclarecimentos sobre a iniciativa. “Foi um diálogo muito construtivo”, afirmou o vice-ministro
Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte: ABr. / Brasil Escola
A região foi ocupada pelos britânicos desde o século XIX e integrava uma parcela mínima dos vastos territórios que compunham o imenso império britânico. Após a Segunda Guerra, mesmo com o processo de descolonização, a região sul americana se manteve sob a tutela inglesa. Chegada a década de 1980, com quase um século de dominação britânica no arquipélago, a ditadura militar que controlava a Argentina decidiu promover um plano de controle sob o território. É importante ressaltar que nessa época, a ditadura argentina – então comandada pelo general Galtieri – se via pressionada pelos problemas sociais e econômicos que colocavam a população contra o governo. Dessa maneira, o plano seria uma forma desesperada de recuperar a imagem do governo por meio da guerra.
Hoje, depois do lamentável episódio ainda há um estopim pronto para ser aceso se assim for conveniente, embora o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Argentina, Victorio Taccet, afastou hoje (19) risco de um conflito armado na região das ilhas Malvinas, que estão sob domínio inglês.
A reação do ministro se deve ao fato de a presidente argentina, Cristina Kirchner, decretar que as embarcações que transitarem em águas do país devem ser submetidas à autorização. A decisão atinge diretamente às empresas da Inglaterra.
“O conflito bélico está excluído do nosso horizonte e os moradores [das Malvinas] não devem ficar preocupados com isso. Mas, digo claramente que a Argentina não vai abandonar essa demanda que é legítima”, afirmou o vice-ministro.
Recentemente as tensões entre ingleses e argentinos por causa da disputa pelo controle das Malvinas levaram a um conflito armado na região. Em 1982, homens da Argentina e Inglaterra se enfrentaram, depois que argentinos invadiram as ilhas. O episódio ficou conhecido como Guerra das Malvinas.
No último dia 16, Kirchner assinou o decreto que limita a ação do governo da Inglaterra no momento em que empresas de petróleo inglesas anunciaram o início das atividades de exploração de hidrocarbonetos na área das ilhas Malvinas. A região é alvo de disputa entre os dois países desde o século XIX.
No governo do ex-presidente Néstor Kirchner, que antecedeu o da sua mulher Cristina Kirchner, houve campanha para retomar o controle da região. Em 1982, houve um confronto armado entre homens da Argentina e a Inglaterra na área.
Na próxima quarta-feira (24), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, marcou reunião com o chanceler argentino, Jorge Taiana, para discutir o assunto. “Os argentinos devem se acostumar a pensar a longo prazo e esta é uma política a longo prazo, não podemos esperar para ter resultados amanhã ou no prazo de dois dias”, disse o vice-ministro.
Ontem (18), representantes do governo que integram a comissão encarregada de acompanhar a execução do decreto foram ao Congresso Nacional prestar esclarecimentos sobre a iniciativa. “Foi um diálogo muito construtivo”, afirmou o vice-ministro
Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte: ABr. / Brasil Escola
Comentários
Postar um comentário
Não divulgamos links.Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Momento Verdadeiro.