Belas mulheres e uma triste escolha


Jovem, bonita, 24 anos e um futuro promissor comprometido. Ela foi presa portando 1 kg de crack na rodoviária do Rio de Janeiro, mais uma bela mulher na lista negativa das estatísticas do crime organizado. O tráfico de drogas é o negócio que mais movimenta dinheiro em todo o mundo. E não se consegue calcular quantos infinitos milhões circulam de um lado a outro através do pó mágico da cocaína, do crack, da erva da maconha, das pílulas de ecstasy, etc.
E infelizmente não é de hoje que mulheres de todas as idades, de meninas quase crianças a senhoras respeitáveis, servem de "mula" para o tráfico.

Amor, dinheiro, e a busca de uma vida fácil são os motivos que levam essas mulheres aceitarem levar na bagagem ou no próprio corpo um determinado contingente de droga geralmente em troca de uma "alta" remuneração a combinar. Só que, a polícia anda alerta, os cachorros têm bom faro e a droga vai sendo descoberta mais freqüentemente do que seria de desejar, e as "mulas" acabam presas.

Sempre usando uma estratégia sórdida e bem elaborada, os traficantes montam uma verdadeira operação, na qual eles procuram identificar mulheres bonitas que sonhem com uma vida melhor em outras cidades ou países, e não tenham dinheiro suficiente para a viagem, ou mesmo mães solteiras com filhos doentes. Essas são as mulheres mais fáceis de serem convencidas. O problema é que muitas não se dão conta que pelo crime, considerado hediondo, são condenadas a penas que variam de três a 15 anos de prisão.

Diante disso fica a questão, quem disse que o crime compensa? Uma pergunta para que possamos refletir nas nossas escolhas, pois uma coisa é certa só colhemos os frutos que plantamos.

Edição e comentários: Washington Luiz

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