Viagra Feminino Flibanserin
O libido ou desejo sexual reduzido é o problema sexual mais comum das mulheres, que pode estar com seus dias contados. O medicamento promete melhorar a falta de desejo feminino. O Flibanserin foi criado para funcionar como antidepressivo, mas em vez disso surtiu efeitos inesperados, aumentando a libido das mulheres que o testaram.
Mulheres que tomaram 100 miligramas do medicamento, chamado Flibanserin, uma vez por dia, indicaram mais relações sexuais "satisfatórias", maiores níveis de desejo sexual e reduzido estresse associado a problemas sexuais.
O medicamento modula a disponibilidade da serotonina, diminuindo a concentração da substância fora das células e aumentando sua concentração dentro delas. Ainda em fase de testes, o “Viagra feminino”, como já é conhecido, deve ser lançado como uma opção para a falta de desejo e gera polêmica entre os especialistas.
Para o sexólogo João Luís Borzino, não há elixir sagrado que faça a mulher ter desejo pelo parceiro se o relacionamento não anda bem: “Você desejar alguém é uma reação das suas apetências que acontece no conjunto emocional. Se você é inibida sexualmente, se seu marido não te trata bem, não vai passar a desejá-lo. Você pode aumentar a libido de forma biológica, mas os fatores que diminuem o desejo continuam ali.”
Ele também chama a atenção para o uso indiscriminado do Viagra masculino por jovens, sem indicação médica. “O Viagra é um vasodilatador. Antes se usava em pacientes com problemas pulmonares. Aí, se percebeu que ele age na região peniana, provocando ereções. Mas o Viagra não dá desejo, não faz você fantasiar ou se entregar.
Ele faz com que, a partir do momento que você teve o desejo e ficou excitado, a ereção aconteça. Mas virou uma droga muleta para a insegurança ou para proporcionar mais potência. Isso é uma grande confusão, que pode, inclusive, gerar dependência psicológica. Conversa e carinho ainda estão entre as melhores soluções para o casal”, relata.
Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte: Folha Universal
Mulheres que tomaram 100 miligramas do medicamento, chamado Flibanserin, uma vez por dia, indicaram mais relações sexuais "satisfatórias", maiores níveis de desejo sexual e reduzido estresse associado a problemas sexuais.
O medicamento modula a disponibilidade da serotonina, diminuindo a concentração da substância fora das células e aumentando sua concentração dentro delas. Ainda em fase de testes, o “Viagra feminino”, como já é conhecido, deve ser lançado como uma opção para a falta de desejo e gera polêmica entre os especialistas.
Para o sexólogo João Luís Borzino, não há elixir sagrado que faça a mulher ter desejo pelo parceiro se o relacionamento não anda bem: “Você desejar alguém é uma reação das suas apetências que acontece no conjunto emocional. Se você é inibida sexualmente, se seu marido não te trata bem, não vai passar a desejá-lo. Você pode aumentar a libido de forma biológica, mas os fatores que diminuem o desejo continuam ali.”
Ele também chama a atenção para o uso indiscriminado do Viagra masculino por jovens, sem indicação médica. “O Viagra é um vasodilatador. Antes se usava em pacientes com problemas pulmonares. Aí, se percebeu que ele age na região peniana, provocando ereções. Mas o Viagra não dá desejo, não faz você fantasiar ou se entregar.
Ele faz com que, a partir do momento que você teve o desejo e ficou excitado, a ereção aconteça. Mas virou uma droga muleta para a insegurança ou para proporcionar mais potência. Isso é uma grande confusão, que pode, inclusive, gerar dependência psicológica. Conversa e carinho ainda estão entre as melhores soluções para o casal”, relata.
Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte: Folha Universal
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