O Amendoim e o risco a saúde


Olá amigas e amigos, dizem que ele é afrodisíaco... A veracidade desse fato ainda não é comprovada cientificamente, mas por ser rico em vitamina B3, contribui para vasodilatação sanguínea, aumentando a libido. Seu consumo freqüente também diminui as taxas sanguíneas de colesterol e triglicérides entre 11 e 14%, ao mesmo tempo em que aumenta os níveis de magnésio, um mineral muito importante para o equilíbrio metabólico, mesmo de pessoas em que a doença é determinada por falha genética. Uma porção de 30 gramas de amendoim fornece 25% da recomendação diária do consumo de vitamina E e alto teor de zinco, mineral vital para a formação e liberação de hormônios.

Só que nem tudo são flores como diz o dito popular, pois seu consumo requer alguns cuidados importantíssimos para que possamos explorar seus benefícios.

Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada hoje (18) no Diário Oficial da União, interditou por 90 dias, a partir de hoje (18), o lote 33C8 do amendoim produzido pela Indústria de Milho Anchieta Ltda, de Belo Horizonte (MG).

A indústria terá esse prazo para apresentar nova mostra do produto. De acordo com a Anvisa, o procedimento é rotineiro, principalmente quando se trata de amendoim. A empresa foi procurada pela reportagem mas não quis se manifestar sobre o assunto.

Foi constatada a presença de aflatoxinas em teores superiores ao permitido por lei. A aflatoxina é a denominação dada a um grupo de substâncias tóxicas para homens e animais. Elas são produzidas por dois fungos (bolores) que se desenvolvem sobre muitos produtos agrícolas e alimentos, em condições de umidade favoráveis.

A ocorrência das aflatoxinas é maior no amendoim porque é o produto preferido pelo fungo e porque muitas vezes as chuvas se prolongam no período de secagem. O efeito desses fungos no organismo depende da dose e da freqüência com que são ingeridos. O efeito agudo se manifesta rapidamente e pode levar o animal à morte, porque causa alterações irreversíveis.

O efeito subagudo provoca distúrbios especialmente no fígado, podendo provocar cirrose, necrose, hemorragias nos rins e lesões sérias na pele, pelo contato direto. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a aflatoxina pode desenvolver até câncer no fígado humano.

Edição e comentários: Washington Luiz / Fonte: ABr

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