Justiça pede a torcidas organizadas paz nos estádios
Os freqüentes episódios de desordem e violência nos estádios de futebol no ano passado fazem justiça reunir líderes de torcidas organizadas.
O promotor Paulo Castilho, do Juizado Criminal Especial em São Paulo, pediu a representantes das maiores torcidas organizadas do estado paz nos estádios. Em reunião ontem (12) - a poucos dias do início de mais um Campeonato Paulista, que começa sábado (16) - ele apelou para o bom senso dessas torcidas.
"Vocês devem proibir cânticos que incentivem a violência ou ofensa. A rivalidade deve acontecer apenas no campo, não fora dele", alertou o promotor.
Para a delegada Margareth Barreto, titular da Delegacia de Crimes Raciais e Intolerância (Decradi), as torcidas devem punir os membros que se envolvem em casos violentos. "O Poder Público conhece os agentes da violência, todos respondem a inquéritos nas delegacias e só não são punidos por falta de legislação", explicou.
Segundo o Paulo Castilho, as torcidas não são as únicas responsáveis pela violência nos estádios e fora deles: "Os jogadores, por exemplo, podem contribuir evitando dar declarações polêmicas e não provocar as torcidas adversárias quando fazem um gol, por exemplo". O promotor destacou a importância de um trabalho social com os torcedores, principalmente os mais jovens. "Queremos desenvolver um trabalho com a torcida jovem, ensinar as crianças como se comportar nos estádios", disse.
Castilho destacou ainda a importância da criação de um cadastro nacional de torcedores, para o controle de quem entra nos estádios e, assim, a redução da violência. "Também espero até o fim deste semestre a lei que vai classificar como crime de perigo os que entram com vidros, ferros e pedras nas arenas", completou.
Edição:Washington Luiz / Fonte: ABr
O promotor Paulo Castilho, do Juizado Criminal Especial em São Paulo, pediu a representantes das maiores torcidas organizadas do estado paz nos estádios. Em reunião ontem (12) - a poucos dias do início de mais um Campeonato Paulista, que começa sábado (16) - ele apelou para o bom senso dessas torcidas.
"Vocês devem proibir cânticos que incentivem a violência ou ofensa. A rivalidade deve acontecer apenas no campo, não fora dele", alertou o promotor.
Para a delegada Margareth Barreto, titular da Delegacia de Crimes Raciais e Intolerância (Decradi), as torcidas devem punir os membros que se envolvem em casos violentos. "O Poder Público conhece os agentes da violência, todos respondem a inquéritos nas delegacias e só não são punidos por falta de legislação", explicou.
Segundo o Paulo Castilho, as torcidas não são as únicas responsáveis pela violência nos estádios e fora deles: "Os jogadores, por exemplo, podem contribuir evitando dar declarações polêmicas e não provocar as torcidas adversárias quando fazem um gol, por exemplo". O promotor destacou a importância de um trabalho social com os torcedores, principalmente os mais jovens. "Queremos desenvolver um trabalho com a torcida jovem, ensinar as crianças como se comportar nos estádios", disse.
Castilho destacou ainda a importância da criação de um cadastro nacional de torcedores, para o controle de quem entra nos estádios e, assim, a redução da violência. "Também espero até o fim deste semestre a lei que vai classificar como crime de perigo os que entram com vidros, ferros e pedras nas arenas", completou.
Edição:Washington Luiz / Fonte: ABr
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