Casos de família


Olá amigos e amigas leitores, vamos começar aqui uma nova série de postagens com o tema Casos de Família, onde nosso objetivo é mostrar esses fatos verídicos de forma verossímil.

O ano dois mil e cinco, decorridos doze dias do mês de agosto num momento de recuperação de uma cirurgia complicada, dona Rosa que ainda se encontrava no período pós-cirurgíco depara-se com uma situação inesperada.

Foram doze anos trabalhando como prestadora de serviço da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, e uma grande decepção, pois havia sido demitida de maneira desumana, sem direito a nada. Não fosse seu espírito lutador que a fez partir para o Concurso Público. Enfim uma vida labutando sob sol e chuva. Mas essa não é a parte “X” desse caso que começaremos agora.

Em meio aquele quadro desesperador, uma pequena luz brilhava no fundo e nossa amiga, que via a cada dia suas chances sucumbindo, pois faltavam cinco dias para o termino legal da vigência do Concurso. Manteve suas esperanças e usou sua fé, até que ela recebeu a notícia mais esperada de sua vida, seu nome constava na ultima convocação. Uma prova concreta para mostrar a todos que tudo é possível ao que crê.

Porém nossa amiga iria enfrentar uma nova situação, que com certeza foi a mais difícil de todas no rumo de sua trajetória. Rosa estava se preparando para apresentar sua documentação no órgão público que fora convocada, quando encontrou no restaurante popular o sr. Genildo seu pai, que aparentemente estava bem. Mas a família havia tomado ciência que ele já estava apresentando quadros de falha de memória, digamos de passagem muito comum em sua idade que na ocasião era 80 anos. A partir desse encontro inicia-se uma nova luta para sua filha, que jamais poderia imaginar que fosse ocorrer horas depois o mal súbito de seu pai.

Ela deixou seu pai no hotel onde estava hospedado com todos os telefones de contatos e ainda solicitou no local que se houvesse necessidade acionassem imediatamente o socorro, visto que seu pai apresentava uma debilitação física. Passado três horas, tempo em que Rosa chegou na sua casa, cansada e já preparada para comunicar aos irmãos o ocorrido, visto que ninguém imaginava que seu pai estivesse hospedado em um hotel dentro da própria cidade. Nesse momento Maria recebe um telefonema do hotel, era a recepcionista avisando que o sr. Genildo estava passando mal, no que Rosa imediatamente orientou a recepcionista que chamasse o bombeiro. E esse foi o procedimento ele foi encaminhado ao hospital e recebeu os primeiros socorros.

No dia seguinte seu pai já tendo sido transferido para o hospital particular Pronto Cardio, e mediante o relato de seu próprio pai que disse a equipe médica ter ingerido alguns medicamentos, a família que não priorizou a saúde do pai, maldosamente tiraram conclusões absurdas e precipitadas do acontecido chegando ao ponto de abrirem inquérito policial para averiguar se de fato o pai tivesse se automedicado ou havia sido induzido por alguém “diga-se de passagem de Rosa” que levou 24 horas para tomar ciência desse B.O na delegacia, onde quatro de suas irmãs em concordância tomaram essa atitude cruel.

Mas como já narramos Rosa era uma mulher de muita fé, logo abraçou a causa do pai, intercedendo em orações e acompanhamento de seu quadro clínico que era de coma total. Dentre seus onze irmãos quatro pareciam estar apenas aguardando que se fosse constatado um óbito para que elas tentassem até mesmo acionar a justiça para deserdar a irmã. Pois para elas, Rosa era a causadora e culpada do estado de saúde do pai. Mas como já foi falado, não importa o que pensem de você o importante mesmo é a fé de cada um, pois Deus nunca irá desamparar o inocente. Então através de seu empenho físico e espiritual seu pai recebeu milagrosamente alta hospitalar, e ficou constatado que o sr. Genildo é um paciente portador de doenças crônicas sendo elas: Hipertensão Arterial, Diabetes, Mal de Alzheimer e Insuficiência Renal Crônica sendo assistido três vezes semanalmente com sessões de hemodiálise.

Mas o pior vem agora, isso tudo ocorreu por causa da herança, onde essas gananciosas foram capazes de articular essa trama contra Rosa que poderia até mesmo morrer devido seu estado pós-cirurgíco.

Deus tenha misericórdia dessa gente.

Os nomes dos personagens são fictícios para preservar a imagem dos participantes dessa novela da vida real. Até o presente momento dona Rosa e sr. Genildo vivem para honra e glória do Senhor Jesus.



Por: Washington Luiz

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