Brasil socialmente próximo dos países desenvolvidos
O Brasil pode chegar a 2016 com indicadores sociais próximos aos dos países desenvolvidos se mantiver ritmo de diminuição da pobreza e desigualdade de renda dos últimos cinco anos, prevê o comunicado Pobreza, desigualdade e políticas públicas, divulgado nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Ainda que se observe que o movimento recente de redução da pobreza tem sido mais forte que o da desigualdade, ressalta-se que do ponto de vista das projeções no tempo desses mesmos indicadores há o alcance de uma posição social cada vez mais próxima das nações desenvolvidas aponta o instituto no comunicado.
De acordo com dados compilados pelo Ipea, entre 1995 e 2008, a queda média na taxa nacional de pobreza absoluta (até meio salário mínimo per capita) foi de 0,9%. Na taxa nacional de pobreza extrema (até 1/4 de salário mínimo per capita), a redução atingiu 0,8% ao ano. Para o período de 2003 a 2008, a queda média anual na taxa de pobreza absoluta foi de 3,1%. No índice que contabiliza a pobreza extrema, o decréscimo chegou a 2,1%.
O Ipea revela que se forem projetados os desempenhos alcançados nos últimos cinco anos para 2016, o Brasil pode superar a pobreza extrema e diminuir a taxa de pobreza absoluta para 4%. O índice de Gini pode cair de 0,544 em 2008 para 0,488 em 2016, pouco abaixo do verificado em 1960 (0,499), ano da primeira pesquisa sobre desigualdade de renda feita no Brasil pelo IBGE. Itália, Espanha, França, Holanda e Dinamarca registram índice de Gini abaixo de 0,4, enquanto nos Estados Unidos o indicador chega a 0,46.
Leis sociais
O Ipea também avalia no comunicado que há necessidade de uma nova lei que regule a responsabilidade e o compromisso social, com metas, recursos, cronogramas e coordenação.
O instituto ressalta que na década atual, a combinação entre a continuidade da estabilidade monetária, a maior expansão econômica e o reforço das políticas públicas, como a elevação real do salário mínimo, a ampliação do crédito popular, a reformulação e o alargamento dos programas de transferência de renda, entre outras, foi decisiva para a generalizada melhoria do quadro social. Mas, para que essa trajetória persista e se acelere, o instituto sugere o reposicionamento das políticas públicas, especialmente no que se refere à regressividade da arrecadação tributária (segmentos de menor rendimento acabam contribuindo relativamente mais).
Segundo o Ipea, a proposição de consolidar institucionalmente o quadro geral das leis sociais no Brasil permitiria alcançar um novo patamar de intervenção mais qualificado do Estado no campo social.
Edição: Washington Luiz / Fonte: Zerohora
Ainda que se observe que o movimento recente de redução da pobreza tem sido mais forte que o da desigualdade, ressalta-se que do ponto de vista das projeções no tempo desses mesmos indicadores há o alcance de uma posição social cada vez mais próxima das nações desenvolvidas aponta o instituto no comunicado.
De acordo com dados compilados pelo Ipea, entre 1995 e 2008, a queda média na taxa nacional de pobreza absoluta (até meio salário mínimo per capita) foi de 0,9%. Na taxa nacional de pobreza extrema (até 1/4 de salário mínimo per capita), a redução atingiu 0,8% ao ano. Para o período de 2003 a 2008, a queda média anual na taxa de pobreza absoluta foi de 3,1%. No índice que contabiliza a pobreza extrema, o decréscimo chegou a 2,1%.
O Ipea revela que se forem projetados os desempenhos alcançados nos últimos cinco anos para 2016, o Brasil pode superar a pobreza extrema e diminuir a taxa de pobreza absoluta para 4%. O índice de Gini pode cair de 0,544 em 2008 para 0,488 em 2016, pouco abaixo do verificado em 1960 (0,499), ano da primeira pesquisa sobre desigualdade de renda feita no Brasil pelo IBGE. Itália, Espanha, França, Holanda e Dinamarca registram índice de Gini abaixo de 0,4, enquanto nos Estados Unidos o indicador chega a 0,46.
Leis sociais
O Ipea também avalia no comunicado que há necessidade de uma nova lei que regule a responsabilidade e o compromisso social, com metas, recursos, cronogramas e coordenação.
O instituto ressalta que na década atual, a combinação entre a continuidade da estabilidade monetária, a maior expansão econômica e o reforço das políticas públicas, como a elevação real do salário mínimo, a ampliação do crédito popular, a reformulação e o alargamento dos programas de transferência de renda, entre outras, foi decisiva para a generalizada melhoria do quadro social. Mas, para que essa trajetória persista e se acelere, o instituto sugere o reposicionamento das políticas públicas, especialmente no que se refere à regressividade da arrecadação tributária (segmentos de menor rendimento acabam contribuindo relativamente mais).
Segundo o Ipea, a proposição de consolidar institucionalmente o quadro geral das leis sociais no Brasil permitiria alcançar um novo patamar de intervenção mais qualificado do Estado no campo social.
Edição: Washington Luiz / Fonte: Zerohora
Obaaaaa! E eu ainda vou estar vivo pra ver tudo isso.
ResponderExcluirAbraços a todos do Momento Verdadeiro.