Os políticos brasileiros
Continuação da série “A política e sua verdadeira função”
Para falar dos políticos brasileiros é oportuno refletir na importação de paradigmas e modelos culturais. Sendo o ponto de partida caracterizado pelo pensamento, do conhecer ao saber conforme descreveu Sócrates.
Antes de generalizarmos é muito importante avaliarmos os quadros atuais em dois níveis, sociais e culturais dos políticos. Feito tal análise chegamos ao voluntarismo, denunciado nas influências importadas dos valores individuais. Que contraditoriamente vem tirando de moda a honestidade e integridade na demonstração prática de que a honestidade e a pureza dos princípios irão garantir uma política eficaz e um governo competente, capaz de formatar barreiras eficazes contra corrupção.
Seria esse pensamento utópico? Claro que não. O que desestimula é a falta de princípios na política, onde tem predominado um caráter instável e aleatório, e isso só cria oportunistas. Fazendo infiltrar o pensamento que só através de grandes golpes chega-se ao sucesso instantâneo, justificando para si o investimento de muitos anos na vida político-partidária.
A política como vocação, existe algo de genuinamente humano e comovente nesta capacidade do homem maduro de assumir a responsabilidade por seus atos e fazer disto um princípio central de sua ação pública. Observou, Max Weber em seu texto sobre política.
Diante de tantos escândalos políticos isso não é suficiente para que a maioria acredite e dê crédito aos nossos políticos, estereotipados como ladrões, corruptos, enganadores e por aí vai essa imensa lista... é fato que não existe um código de princípio prévio pelo qual os políticos possam ser guiados e serem medidos, a não ser em outros termos.
Entretanto se quisermos mudar o único jeito é defender a ética, realizando uma combinação entre as condições mais apropriadas para se escolher nossos representantes conforme pode ser lido no post anterior que trata do voto consciente.
Edição: Washington Luiz / Fonte: Schwartzman
Para falar dos políticos brasileiros é oportuno refletir na importação de paradigmas e modelos culturais. Sendo o ponto de partida caracterizado pelo pensamento, do conhecer ao saber conforme descreveu Sócrates.
Antes de generalizarmos é muito importante avaliarmos os quadros atuais em dois níveis, sociais e culturais dos políticos. Feito tal análise chegamos ao voluntarismo, denunciado nas influências importadas dos valores individuais. Que contraditoriamente vem tirando de moda a honestidade e integridade na demonstração prática de que a honestidade e a pureza dos princípios irão garantir uma política eficaz e um governo competente, capaz de formatar barreiras eficazes contra corrupção.
Seria esse pensamento utópico? Claro que não. O que desestimula é a falta de princípios na política, onde tem predominado um caráter instável e aleatório, e isso só cria oportunistas. Fazendo infiltrar o pensamento que só através de grandes golpes chega-se ao sucesso instantâneo, justificando para si o investimento de muitos anos na vida político-partidária.
A política como vocação, existe algo de genuinamente humano e comovente nesta capacidade do homem maduro de assumir a responsabilidade por seus atos e fazer disto um princípio central de sua ação pública. Observou, Max Weber em seu texto sobre política.
Diante de tantos escândalos políticos isso não é suficiente para que a maioria acredite e dê crédito aos nossos políticos, estereotipados como ladrões, corruptos, enganadores e por aí vai essa imensa lista... é fato que não existe um código de princípio prévio pelo qual os políticos possam ser guiados e serem medidos, a não ser em outros termos.
Entretanto se quisermos mudar o único jeito é defender a ética, realizando uma combinação entre as condições mais apropriadas para se escolher nossos representantes conforme pode ser lido no post anterior que trata do voto consciente.
Edição: Washington Luiz / Fonte: Schwartzman
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