O homem moderno e a vida doméstica.



Amigo (a) leitor (a), vamos falar agora de uma tendência, que causa grande polêmica numa grande parte da sociedade mesquinha e atrasada. Há seis anos, três homens fundaram uma instituição que defende com orgulho a paixão do homem pelo trabalho doméstico, a associação possui agora 5.386 membros de vários países.

O que há de errado se for o homem que desempenhe as funções do lar?

Amigos é fato que com o passar do tempo está acontecendo à quebra desse paradigma. Antes existia uma regrinha ridícula que dizia: lugar de mulher é na cozinha ou no tanque.

Hoje elas se especializaram, são empresárias de sucesso ou bem sucedidas na vida profissional. E um dos fatores que alavancou essa mudança foi o fato de terem conquistado o topo (sucesso profissional, realização financeira), o que em níveis econômicos as coloca em condições de sustentarem melhor seus lares, desse ponto de vista.

Pode parecer estranho para muitos, pois estamos falando aqui de uma inversão de valores. Na verdade não é que o homem (pai de família) da casa deixou de ser homem (macho) para ser sustentado por sua mulher. Há outras situações mais complexas em pauta, o crescente número de violência dentro do lar, é o fator principal, afinal de contas quem confia plenamente em deixar seus filhos com uma pessoa de fora, sem um acompanhamento familiar, sem contar que é muito mais cansativo desempenhar essa função diariamente, ou você pensa que é mole.

Pesquisas revelam que o rendimento escolar, a afetividade familiar são bem melhores quando há alguém de frente, seja o pai ou a mãe nesse caso.

A respeitada CNN publicou em seu site um artigo que começava da seguinte forma: "Para uma mulher trabalhadora, é uma fantasia chegar em casa à noite, encontrá-la limpa, com uma comida de gourmet sendo feita em fogo brando e as crianças com os deveres feitos".

Para quem não sabe e acha moleza, é bom que tente fazer uma experiência ficando um dia inteiro, lavando, passando, cozinhando, cuidando das crianças entre outros afazeres do cotidiano de um lar, e vê se você gosta da experiência.

Embora pareça estranho para os malditos paradigmas de uma sociedade hipócrita, o importante a meu ver é que o casal se ame, sejam unidos e cumpram seu papel de formar uma família feliz, preparando seus filhos para serem bons cidadãos.

Afinal de contas quem dita às normas, geralmente não põem comida na mesa de ninguém, ou será que é correto dizer que eles são “vagabundos”.

Então me desculpem, mas cada cabeça que dê sua sentença

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