O caso “Geisy” e suas contradições.


Fonte: imagem retirada do youtube



Muita confusão causada por pouca coisa, pior seria se houvesse acontecido uma barbaridade. Tenho batido aqui as muitas falhas do sistema educacional brasileiro. Não estou aqui defendendo a postura de ninguém, mas gostaria de expor minha simples opinião sobre o assunto que está gerando tamanha polêmica. O caso da estudante Geisy, da Universidade bandeirante de São Paulo é um exemplo da falta de normas mais “rígidas” digamos assim na conduta ética dentro do ambiente estudantil.

A exemplo podemos citar alguns países de primeiro mundo, que mantém a obrigtoriedade do uso de seus uniformes tradicionais. Mas aqui no Brasil não, cada um pode usar a roupa que quer, ou estou mentindo?

Há um conjunto de falta de regras por parte da instituição, que afim de buscar de volta a moralidade e reputação perdida pela robustez exagerada, digo “molecagem” mesmo de alguns estudantes, entendido que não estamos falando de crianças, mas de jovens que futuramente exercerão atividades de alta importância para sociedade brasileira.

Portanto a meu ver expulsar somente a estudante não irá produzir o efeito moralizador tão desejado para instituição, porém simplesmente mostra que no Brasil conforme estamos acostumados ver “a corda só arrebenta para o lado mais fraco”. Infelizmente.

A Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban) decidiu expulsar a estudante de Turismo Geisy Arruda, de 20 anos, que foi perseguida, encurralada e xingada por um grande grupo de alunos nos corredores da instituição, no câmpus de São Bernardo, porque usava um vestido curto. Ela saiu do local escoltada pela polícia. O tumulto ocorreu no dia 22 de outubro e ganhou repercussão, gerando debates sobre intolerância na sociedade, após vídeos terem sido colocados do Youtube.

"Com o término da sindicância e da apuração dos fatos, a universidade decidiu desligar Geisy de seu quatro de estudantes por entender que ela foi responsável, que provocou a situação com sua atitude", afirmou ao Estado o assessor jurídico da Uniban, Décio Lencioni Machado. "Nunca tinha acontecido isso e outras meninas usam vestidos e saias curtas. Ocorreu com ela por causa de sua atitude em querer aparecer, desfilar na rampa, tirar fotos e passar pelas salas", justifica.


Fonte: Estadão / Comentários do Blogueiro


Depoimento da Estudante exibido no programa Geral do Brasil.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Nívea Stelmann e o jogador Elano fazem acordo em audiência de conciliação no Rio.

Longão de 10K em um Domingo Chuvoso