LEI DO ESTAGIÁRIO ESTACIONA VAGAS.



A maior necessidade do estágio está no fato de mostrar na pratica os ensinamentos teóricos. Ele é citado no parágrafo primeiro da Lei 11788, como parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. Entretanto um ano depois de sancionada ainda não temos muito que comemorar.

Por que será? É fácil responder essa amigo, sendo bom observador. Em sua essência é teoricamente beneficente para o estudante, todavia existem outros fatores que movem essa engrenagem, que não é somente o social. Vamos entrar agora no fator econômico do setor privado entendido com elo principal dessa corrente.

A mola percussora da administração hoje foca-se no dilema “Custo x Beneficio”. O peso da carga tributaria altíssimo desmotivam o empresário investir em vagas para estagiários. Esse é o paradoxo que precisa ser observado por nossas autoridades, o custo trabalhista recai diretamente sobre o empregador, que nesse caso não consegue mensurar o ônus do beneficio.

Portanto a redução de vagas para os importantes estágios é um meio que o microempresário brasileiro encontra como válvula de escape para minimizar seus gastos, é a concorrência grande obrigando o pequeno empreendedor diminuir cada vez mais sua lucratividade.

Parece que alguns políticos andam se baseando nos lucros “bilionários” revelados anualmente nos cofres bancários, para se inspirar na formação dessas Leis que estacionam a microeconomia brasileira. E tem reflexo direto na vida de todos.

Agora o que nos resta senão criteriosamente analisar o candidato que colocaremos no legislativo e executivo no próximo pleito. Aí se vamos manter ou renovar o Congresso, vai depender individualmente da satisfação de cada cidadão brasileiro.

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