UM GOLPE "CORDIAL" ...CUIDADO.
A praça está cheio de armadilhas para o cidadão honesto, ontem fui informado por uma senhora, que foi vítima desse terrível golpe que para elucidar prefiro chamar de “golpe cordial”, peço: amigo(a) leitor(a) muita atenção para que você não seja vítima desse grupo.
Aproximação:
As vítimas preferidas são senhoras, senhores, pessoas menos instruídas e portadoras de alguma deficiência que no caso aqui é visual , o local é quase sempre dentro (nas filas) ou nas imediações dos bancos, um detalhe como está havendo um controle de fluxo de pessoas nos bancos por causa da “gripe suína” geralmente do lado de fora. Tudo acontece naturalmente não deixando motivos para que você desconfie.
O Golpe
Simulam a perda de montantes em espécie ou cheques, um dos golpistas finge ter encontrado, aborda a vítima insinuando que é dela, a vítima para e nega ser dona do objeto perdido, e de maneira inesperada chega o outro golpista, desesperado procurando algo. Então o primeiro golpista diz que a vitima achou e devolvem; logo começa os elogios e o golpe em si... a chamada gratificação.
O golpista se afasta dizendo pegar um vale na loja onde trabalha para recompensar as pessoas que o ajudaram, quando volta com o tal vale, o primeiro golpista pega e vai, mas antes de ir deixa a bolsa com a vítima, pois é avisado que na loja não entra de bolsa, então, quando ocorre o retorno, este (o golpista) volta com objetos de valor e com dinheiro, todo feliz. Quando chega a vez da vitima, eles pedem que deixe a bolsa, alegando ato de confiança.
No caso de nossa amiga Sônia, ela deixou a bolsa e quando entrou na loja descobriu o golpe, pois ninguém chegou lá para receber nada, ela voltou desesperada e não encontrou mais ninguém.
O Prejuízo moral e material.
Mas o problema maior não foi ter caído no golpe, foi a dor de cabeça posterior. Com isso ela foi ao Banco do Brasil, pois seu cartão e senha estavam na bolsa (devido deficiência – ela é cega de uma vista e enxerga mal e as vezes vultos na outra, leva a senha para pedir auxilio aos funcionários do banco.) e avisou do roubo, mas no banco disseram que bloquearam seu cartão, mas ela tinha de ir a delegacia faze o famoso BO ( Boletim de Ocorrência), e ela foi e por incrível que pareça ela foi dispensada na delegacia pois alguns presos haviam chegado e a prioridade era deles.
Pensem comigo amigos leitores, criminosos tem mais direitos do que pessoas de bem, que pagam impostos.
Bom, ela teve de voltar no outro dia para fazer o BO, feito, ela voltou ao BB e a surpresa, os criminosos tinham retirado R$ 500,00 da conta e olha a situação, quando ela foi pedir bloqueio do cartão o funcionário falou de boca e não deu o protocolo, pois ela não tem instrução, não conhece seus direitos e confiou que foi feito ... pensem.
Entregou o BO e os golpistas já tinham retirado mais R$ 700,00 e feito um empréstimo no caixa 24h (empréstimo pré aprovado, que teimam em aparecer em sua conta, mesmo sem você querer.) e o funcionário mandou que ela conversasse com o gerente, que ai então bloqueou o cartão, mas disse que ela terá de pagar o empréstimo.
Ela foi orientada pelos amigos a ir ao PROCON para ver sua situação e quando o advogado da instituição ligou para o BB disseram que ela não havia estado antes e só foi lá quando chegou com o BO. E como comprovar? O funcionário não deu o protocolo, e ela não sabia que tinha de pedir.
Agora leitor, fica aí essa observação, embora se trate de um golpe velho na praça, é bom estar sempre atento. Ainda mais numa época dessas.
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