EFEITOS COLATERAIS DO ANTI-VIRAL



ANVISA PREOCUPADA COM EFEITOS COLATERAIS DO TAMIFLU.

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determina o monitoramento de todos os pacientes que fizerem uso do antiviral Tamiflu, usado no tratamento da gripe suína. A ideia é acompanhar possíveis efeitos colaterais causados pelo remédio. A medida, em vigor desde quinta-feira, estabelece que o acompanhamento e a notificação de casos são compulsórios e devem ser feitos pelo "médico e/ou pelo serviço de saúde".

"A intenção é boa, mas não é fácil acompanhar um paciente. Como vamos monitorar cada um que chega num hospital público, por exemplo?", questiona o infectologista Edimilson Migowski, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


O infectologista Stefan Ujvari afirma que a predominância do H1N1 era um fato esperado. "Esse vírus circula muito mais do que o vírus da gripe comum, porque ninguém tem defesas contra ele. É natural que ele ocupe o lugar do outro. Mas não se sabe se isso vai se manter nos próximos anos", afirma. Estima-se que um terço da população mundial deve contrair a influenza A.

Enquanto a pandemia se espalha, as mortes no Brasil continuam a crescer. A Secretaria de Saúde de Santa Catarina confirmou ontem mais oito óbitos, o que fez o número de fatalidades em todo o país subir para 591.

Anvisa
Infectologistas questionaram ontem a viabilidade da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determina o monitoramento de todos os pacientes que fizerem uso do antiviral Tamiflu, usado no tratamento da gripe suína. A ideia é acompanhar possíveis efeitos colaterais causados pelo remédio. A medida, em vigor desde quinta-feira, estabelece que o acompanhamento e a notificação de casos são compulsórios e devem ser feitos pelo "médico e/ou pelo serviço de saúde".

"A intenção é boa, mas não é fácil acompanhar um paciente. Como vamos monitorar cada um que chega num hospital público, por exemplo?", questiona o infectologista Edimilson Migowski, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"Monitorar cada paciente é impossível. Se for para orientá-los e criar um canal de comunicação com o hospital para que eles informem efeitos adversos, aí, sim", afirma o infectologista Fábio Leal, da Universidade de São Paulo (USP).

O infectologista Stefan Ujvari afirma que a predominância do H1N1 era um fato esperado. "Esse vírus circula muito mais do que o vírus da gripe comum, porque ninguém tem defesas contra ele. É natural que ele ocupe o lugar do outro. Mas não se sabe se isso vai se manter nos próximos anos", afirma. Estima-se que um terço da população mundial deve contrair a influenza A.

Enquanto a pandemia se espalha, as mortes no Brasil continuam a crescer. A Secretaria de Saúde de Santa Catarina confirmou ontem mais oito óbitos, o que fez o número de fatalidades em todo o país subir para 591.fonte:CB



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