ATO SECRETO! É POUCO... ATOS ULTRASSECRETOS...
Bom dia, amigo leitor! Começamos hoje com uma pergunta? Se nosso Presidente diz que Sarney não sabia dos atos secretos no Senado, embora os favorecidos tenham sidos de sua parentela; que dirá em relação aos "top secret" que nem saia da mesa do diretor?
Não estou querendo aqui responsabilizar o individual, mas dentro do meu vago conceito administrativo, nenhuma decisão é tomada sem a formalização do presidente da instituição, seja ela pública ou privada. Me corrijam se estiver errado, mas depois que vazou na internet a informação de tais atos, onde a fonte é o próprio Senado. Não me levem a mal, mas fica dificil somente com um discurso eloqüente, justificar. O que tem que ser feito é apurar a verdade, pois o povo tá de olho!
Leandro Collon, BrasíliaNão estou querendo aqui responsabilizar o individual, mas dentro do meu vago conceito administrativo, nenhuma decisão é tomada sem a formalização do presidente da instituição, seja ela pública ou privada. Me corrijam se estiver errado, mas depois que vazou na internet a informação de tais atos, onde a fonte é o próprio Senado. Não me levem a mal, mas fica dificil somente com um discurso eloqüente, justificar. O que tem que ser feito é apurar a verdade, pois o povo tá de olho!
A investigação interna em cima das centenas de atos secretos do Senado descobriu um submundo de duas categorias de decisões mantidas sob sigilo na Casa nos últimos anos, como se existissem atos "top secret" e outros classificados oficiosamente como secretos. A primeira categoria, comandada pelo ex-diretor-geral Agaciel Maia; os demais, sob as ordens de João Carlos Zoghbi, ex-comandante do poderoso setor de Recursos Humanos.
Descobre-se agora que muitos atos nem sequer saíam da sala de Agaciel. Só existiam em papel, não eram inseridos em nenhum computador, para evitar vazamentos. Os arquivos de Agaciel também privilegiavam os favores aos senadores.
Muitos desses boletins ainda não foram publicados, contrariando a iniciativa propalada pelo presidente José Sarney (PMDB-AP) de transparência no Senado. A burocracia interna de publicação deveria seguir, teoricamente, a seguinte lógica: sai da Direção-Geral, passa pelos Recursos Humanos, que entrega à Informática para divulgação.
Um dos atos "top secret" é o que estende a assistência médica vitalícia dos senadores a quem ocupou a Diretoria-Geral ou a Secretaria-Geral da Mesa. Agaciel, beneficiário direto do ato, guardou o documento na gaveta, depois de obter a chancela dos senadores que então ocupavam a Mesa Diretora.
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