Gripe suína poderia infectar 2 bilhões, diz OMS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou, nesta quinta-feira, que uma eventual pandemia de influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína, poderia infectar cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo, ou um terço da população do planeta, caso tivesse dois anos de duração.
Em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, o diretor-geral assistente da OMS, Keiji Fukuda, afirmou que, baseado em registros de outras pandemias, é possível dizer que muitas pessoas seriam afetadas pelo vírus.
"Se olharmos para os registros de outras pandemias, é possível dizer que um terço da população do mundo poderia ser infectada pela doença. É difícil falar com antecedência, mas é uma estimativa razoável", disse Fukuda.
Fukuda afirmou que a grande preocupação da OMS é que, embora a grande maioria dos casos até agora seja branda, uma pandemia do vírus poderia causar a morte de muitas outras pessoas.
"Uma das questões para o futuro é o que acontecerá com o vírus, se ele vai se modificar nos próximos dias, semanas ou anos, tornando-se mais perigoso".
Ele, no entanto, afirmou é "prematuro" fazer qualquer previsão sobre o número de pessoas que poderia morrer no caso de uma pandemia.
"Não é possível fazer previsões até que se saiba exatamente qual é a proporção de pessoas infectadas que venham a morrer. É precipitado fazer este tipo de previsão".
"Um ponto que é importante é que não quero que vocês saiam daqui dizendo que há uma estimativa de que 2 bilhões de pessoas serão infectadas até o ano que vem ou algo do tipo. O que estou dizendo é que, no passado, quando tivemos pandemias, aproximadamente um terço das pessoas foi infectada. Mas vivemos em um mundo diferente. (Não sabemos) se será a mesma coisa, maior ou menor. Não interpretem isso como uma previsão do futuro" disse.
Hemisfério Sul
O diretor-assistente da OMS também afirmou que a organização está atenta para a situação do Hemisfério Sul, que entrará em breve na estação do inverno, uma época em que o vírus da influenza se torna mais ativo.
Ele afirmou que o fato de o Hemisfério Sul ter populações mais jovens em países em desenvolvimento pode tornar a região mais vulnerável à doença.
Segundo ele, fatores como a desnutrição, guerras e infecções pelo vírus HIV podem fazer com que estas populações sejam mais suscetíveis a contrair a gripe.
Em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, o diretor-geral assistente da OMS, Keiji Fukuda, afirmou que, baseado em registros de outras pandemias, é possível dizer que muitas pessoas seriam afetadas pelo vírus.
"Se olharmos para os registros de outras pandemias, é possível dizer que um terço da população do mundo poderia ser infectada pela doença. É difícil falar com antecedência, mas é uma estimativa razoável", disse Fukuda.
Fukuda afirmou que a grande preocupação da OMS é que, embora a grande maioria dos casos até agora seja branda, uma pandemia do vírus poderia causar a morte de muitas outras pessoas.
"Uma das questões para o futuro é o que acontecerá com o vírus, se ele vai se modificar nos próximos dias, semanas ou anos, tornando-se mais perigoso".
Ele, no entanto, afirmou é "prematuro" fazer qualquer previsão sobre o número de pessoas que poderia morrer no caso de uma pandemia.
"Não é possível fazer previsões até que se saiba exatamente qual é a proporção de pessoas infectadas que venham a morrer. É precipitado fazer este tipo de previsão".
"Um ponto que é importante é que não quero que vocês saiam daqui dizendo que há uma estimativa de que 2 bilhões de pessoas serão infectadas até o ano que vem ou algo do tipo. O que estou dizendo é que, no passado, quando tivemos pandemias, aproximadamente um terço das pessoas foi infectada. Mas vivemos em um mundo diferente. (Não sabemos) se será a mesma coisa, maior ou menor. Não interpretem isso como uma previsão do futuro" disse.
Hemisfério Sul
O diretor-assistente da OMS também afirmou que a organização está atenta para a situação do Hemisfério Sul, que entrará em breve na estação do inverno, uma época em que o vírus da influenza se torna mais ativo.
Ele afirmou que o fato de o Hemisfério Sul ter populações mais jovens em países em desenvolvimento pode tornar a região mais vulnerável à doença.
Segundo ele, fatores como a desnutrição, guerras e infecções pelo vírus HIV podem fazer com que estas populações sejam mais suscetíveis a contrair a gripe.
Fonte:BBC
Comentários
Postar um comentário
Não divulgamos links.Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Momento Verdadeiro.