Como um corredor de rua amador acima dos 50 anos melhorou seu tempo em 1 minuto e 13 segundos em uma semana

Se você é corredor amador e já passou dos 50 anos, sabe que cada passo dado na corrida de rua é uma vitória. A evolução pode parecer lenta, mas com paciência, estratégia e consistência, os resultados vêm. Hoje compartilho uma experiência pessoal que representa bem essa jornada: em apenas uma semana, consegui melhorar meu tempo em 1 minuto e 13 segundos mantendo praticamente a mesma distância. Parece pouco? Pois saiba que essa pequena diferença mostra um progresso importante — e é sobre isso que vamos conversar neste post.

Corrida de rua depois dos 50: o desafio e o prazer de evoluir

A corrida de rua não é só um exercício físico. Ela é também uma prova de superação diária, especialmente para quem, como eu, iniciou depois dos 50 anos. Enfrentamos não só os limites do corpo, mas também o preconceito (inclusive interno) de que já “passamos da idade” para buscar evolução. Mas a verdade é que com planejamento e amor pela atividade, conseguimos ir além.

E foi exatamente isso que aconteceu comigo nos treinos das últimas duas semanas. Veja os dados abaixo, coletados com o app Adidas Running:

Comparativo entre os dois treinos

Treino da semana passada:

Distância percorrida: 15,13 km

Duração total: 1 hora, 34 minutos e 31 segundos

Ritmo médio: 6 minutos e 14 segundos por quilômetro

Calorias queimadas: 1.343 kcal

Treino desta semana:

Distância percorrida: 15,14 km

Duração total: 1 hora, 33 minutos e 18 segundos

Ritmo médio: 6 minutos e 9 segundos por quilômetro

Calorias queimadas: 1.337 kcal

A diferença pode parecer sutil, mas representa um avanço importante no ritmo e na constância. Diminuir o pace em 5 segundos por quilômetro é resultado de treino bem estruturado, atenção ao descanso e alimentação, e uma mente comprometida com a melhora contínua.

O que contribuiu para essa evolução?

1. Consistência é o segredo

Corredores amadores acima dos 50 anos precisam priorizar a constância. Eu mantenho três treinos semanais, intercalando distâncias de 5 km, 8 km e longões como esses de 15 km. Isso permite que o corpo se adapte aos poucos e evita o risco de lesões.

2. Ritmo progressivo com escuta ativa do corpo

Durante os treinos, procuro começar num pace confortável (6:15) e aumento conforme me sinto seguro. Aprendi a não brigar com o relógio, mas sim entender como meu corpo responde em cada etapa.

3. Treino de força e mobilidade

Além da corrida, incluir exercícios de fortalecimento muscular, especialmente para pernas, quadris e core, faz toda diferença. Faço pelo menos duas sessões por semana, com foco em resistência e estabilidade.

4. Sono, hidratação e alimentação equilibrada

Dormir bem, hidratar-se antes, durante e depois dos treinos, e manter uma alimentação equilibrada são pilares para qualquer corredor. Aos 50+, são ainda mais importantes. Tento manter uma dieta rica em proteínas, vegetais, frutas e carboidratos de qualidade.

5. Tecnologia como aliada

Uso o app Adidas Running para monitorar meu desempenho. Com ele, consigo analisar os dados do treino, ver a evolução e planejar os próximos passos. Isso me mantém motivado.

Motivação depois dos 50: o que nos move?

Correr depois dos 50 é mais do que buscar tempo. É buscar saúde, autonomia e prazer. Mas quando a evolução vem, como neste caso, ela se torna um combustível poderoso. Melhorar o pace, mesmo que em poucos segundos, é sinal de que o corpo ainda responde, que estamos vivos e ativos.

Muitos corredores amadores mais velhos acham que não vale a pena tentar baixar tempo. Mas eu digo o contrário: vale, sim, principalmente quando o processo é saudável, sem pressão, respeitando os limites e curtindo o caminho.

Corrida aos 50+: mais que números, é estilo de vida

A corrida nos ensina a valorizar o processo, e não apenas os resultados. E é exatamente isso que quero compartilhar com você aqui no blog Corrida aos 50+.

Aos que estão começando agora, deixo um conselho: não tenha pressa. Comece devagar, celebre cada quilômetro e, aos poucos, você verá que é possível evoluir, sim, mesmo que a passos lentos.

Aos que já correm, mas têm dúvidas se dá para melhorar o tempo: dá sim. Com treino constante, descanso, fortalecimento e cabeça no lugar, dá para correr melhor a cada semana — e cada segundo a menos no tempo final representa uma vitória que vai muito além do cronômetro.

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