Jovem retoma rotina após fraturar coluna durante abdominal invertido.

Assunto: Grave acidente em academia.
Estudante fraturou coluna durante abdominal invertido.

Jovem retoma rotina após fraturar coluna durante abdominal

A jovem Marcelle Mendes Mancuso, de 23 anos, resolveu fazer uma aula experimental e caiu ao fazer o abdominal invertido. O acidente aconteceu no dia 9 de janeiro de 2016 em uma academia de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo.

O abdominal invertido é um exercício em que o aluno fica pendurado pelos pés de cabeça para baixo. Marcelle já tinha feito o abdominal invertido outras vezes em outra academia. Entretanto, naquele dia, durante o exercício a faixa que a prendia pelos pés arrebentou e ela caiu de cabeça no chão, segundo informações do portal G1

Um fator determinante para o sucesso da recuperação de Marcelle, de acordo com a reportagem, foi a intervenção da médica no momento do acidente. Foi a médica quem impediu que alguém mexesse em Marcelle e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Jovem retoma rotina após fraturar coluna durante abdominal invertido.

— Jamais farei abdominal invertido novamente. Descobri um risco que achei que não existia.

Boletim de Ocorrência

Marcelle Mendes Mancuso fraturou a quinta vértebra e teve uma lesão na medula, de acordo com o boletim de ocorrência. Ao G1, a estudante contou que os médicos que a atenderam disseram que ela quebrou a quinta vértebra, desalinhou a quarta e a sexta, e teve uma compressão medular.

A estudante teve de fazer fixação cirúrgica de uma articulação (artrodese) e enxerto ósseo. Ela agora tem na coluna uma placa de titânio e seis parafusos.

Processo 

O Conselho Regional de Educação Física de São Paulo abriu processo para apurar o acidente. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, foi instaurado processo ético disciplinar e ainda está em fase de julgamento. 

O caso de Marcelle chegou a ser encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Porém, de acordo com a delegada Dálice Ceron, o caso não foi adiante na esfera criminal porque foi registrado como lesão corporal culposa, quando não há intenção, e a família não quis representar. Com informações do portal G1.

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