Paciente não tem diagnóstico fechado e sofre por falta de exame em Campos, RJ.
"Gente, por favor, colabora. Não tem mais saco de lixo, nem desinfetante e o cloro já está acabando...", o apelo foi feito por uma funcionária da limpeza do Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Este apelo é pertinente, pois manter um ambiente hospitalar limpo é extremamente importante, uma vez que, sendo realizado uma higiene, com materiais adequados, pode se evitar a proliferação de doenças.
Este é apenas um dos muitos problemas que devem estar em uma lista de prioridades do prefeito Rafael Diniz, pois a situação é realmente preocupante. Pacientes estão recebendo tratamento paliativo porque há vários pedidos de exames pendentes, como por exemplo, ressonância magnética, e sem o resultado desses exames os médicos não podem fechar o diagnóstico dos pacientes. Nessa lista, tem pacientes com suspeita de câncer. Segundo informações, os pedidos estão acumulados e dependendo de licitação.
Em janeiro, Diniz decretou situação de emergência na Saúde. Com o decreto, válido por 180 dias, o prefeito pode comprar medicamentos, insumos, materiais e contratar serviços necessários sem licitação.
A saúde é tratada como prioridade pela nova gestão? Por que nada foi feito ainda para resolver os problemas dos pacientes que estão esperando por exames? Por que está faltando material de limpeza nos hospitais? Será que não tem recurso financeiro para resolver esses problemas? Esses são alguns questionamentos que podem ser ouvidos pelos corredores dos hospitais.
Rafael Diniz tem sido questionado sobre problemas na Saúde. "Os problemas em todos os setores são grandes, mas muitas ações já começaram a ser desenvolvidas e seguiremos em busca para melhorar a nossa cidade", disse o prefeito em sua página no Facebook.
Mas, infelizmente, há pacientes que não podem esperar.
Washington Luiz, repórter do Momento Verdadeiro.
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