Smartphones podem se tornar obsoletos em 5 anos.

Usuários esperam que celulares se tornem obsoletos em cinco anos. A informação foi divulgada pelo site idgnow.com.br. Segundo a publicação, consumidores acreditam que, em breve, a inteligência artificial possibilitará a interação com objetos, dispensando o auxílio dos smartphones. Além disso, metade dos entrevistados espera que os celulares se tornem obsoletos nos próximos cinco anos. Os dados são do estudo anual do ConsumerLab, da Ericsson, que há 20 anos estuda o comportamento dos usuários para apontar tendências.

“Algumas dessas tendências podem até parecer futuristas, mas o interesse em novos paradigmas de interação – como a inteligência artificial, a realidade virtual e a conexões em casas ou até em nossos corpos – é bastante forte. Isso significa que em breve poderemos ver novas categorias de produtos de consumo aparecerem – e indústrias inteiras se transformarem – para acompanhar essas demandas”, afirma André Gualda, especialista do ConsumerLab.
As conclusões do relatório reúnem as opiniões de vários entrevistados ao redor do mundo. A pesquisa mais ampla representa 1,1 bilhão de pessoas dividas em 24 países, entre eles o Brasil, e a menor retrata 46 milhões de usuários de smartphones em 10 grandes cidades, como São Paulo.

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No Brasil, por exemplo, o estudo de tendências mostrou que 63% dos paulistanos que usam smartphones esperam que, em cinco anos, esses telefones se tornem itens do passado e 87% gostariam de usar a tecnologia para melhorar a visão, a memória ou a audição.

Conheça as 10 tendências de consumo para 2016, segundo a Ericsson:

1.    Estilo de vida conectado

Quatro em cada cinco pessoas sentem que se beneficiam à medida que outras se conectam a internet e compartilham suas experiências e ideias. No Brasil, 51% dos usuários já participam de ações de economia colaborativa.

2.    A geração do streaming

Adolescentes consomem, por dia, mais conteúdo em vídeo no YouTube do que qualquer outra faixa etária. Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados brasileiros que possuem entre 16 e 19 anos passam, pelo menos, três horas por dia assistindo a vídeos na plataforma.

3.    Inteligência artificial termina com a era das telas

A inteligência artificial vai possibilitar a interação com objetos sem o intermédio do smartphone. Em São Paulo, 63% dos usuários de smartphones acreditam que esses dispositivos móveis serão itens do passado nos próximos cinco anos.

4.    O virtual se torna real

Consumidores querem usar a tecnologia virtual para atividades cotidianas, como assistir a esportes e fazer chamadas de vídeo. 57% dos paulistanos, por exemplo, querem imprimir sua própria comida no futuro.

5.    Casas com sensores

Metade dos donos de smartphone em São Paulo acreditam que, nos próximos cinco anos, os tijolos usados para construir casas podem incluir sensores que detectam mofo, vazamento e problemas com eletricidade. Para que isso se torne realidade, o conceito de casas inteligentes precisa ser repensado do zero.

6.    Passageiros conectados

Usuários de transporte urbano querem tornar o seu tempo de trajeto mais produtivo. Ainda mais no Brasil, onde 71% dos habitantes passam mais tempo em trânsito do que em atividades sociais.

7.    Resposta de emergência

As redes sociais podem se tornar a maneira preferida para acionar serviços de emergência. Em São Paulo, 74% dos usuários também se interessariam em acessar um aplicativo de informações de desastres ou ocorrências.

8.   Sensores internos

Plataformas aplicadas diretamente no corpo e que monitoram a saúde e o bem-estar podem se tornar os novos dispositivos vestíveis. Essa tendência também é notada em São Paulo, onde 87% dos entrevistados gostariam de usar a tecnologia para melhorar percepções sensoriais e habilidades cognitivas, como a visão, a memória e a audição.

9.    Tudo pode ser hackeado. 

A maioria dos usuários de smartphone acredita que ataque de hackers e vírus continuarão sendo um problema. No entanto, como um efeito colateral positivo, 34% dos paulistanos têm mais confiança em uma organização que já tenha sido hackeada, mas que resolveu o problema do que em organizações que nunca enfrentam este tipo de desafio.

10.  Usuários repórteres

Os consumidores compartilham mais informações online e acreditam que isso aumenta sua influência na sociedade em que vivem. Em São Paulo, 51% dos usuários pensam que denunciar uma empresa com comportamento inadequado nas redes sociais tem mais impacto do que denunciá-la às autoridades responsáveis.

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