PF está de olho nas compras irregulares de ritalina.
Polícia Federal está de olho nas compras irregulares de ritalina. Segundo uma reportagem de Renata Kerber, exibida no "Jornal da Globo", a negociação de vendedores de remédios e estudantes de cursinhos e de universidades está se tornando cada vez mais comum. Por trás de uma rotina exaustiva de estudos um segredo para dar conta dessa maratona. Eles estão turbinando o cérebro com o uso de um remédio altamente controlado, que tem o efeito parecido com o da cocaína.
Estudo diz que Liraglutide ajuda obesos a emagrecer.
Segundo o psiquiatra Marcos Zaleski, “hoje tem praticamente uma febre entre os estudantes de vestibular e concurso público com essa crença de que tal substância vai melhorar a chance de ele ser aprovado no concurso. Isso não é verdade”.
O remédio conhecido como ritalina tem como princípio ativo o metilfenidato, recomendado para quem tem transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. A substância eleva os níveis de dopamina, que é um neurotransmissor associado ao prazer, estimula a atividade cerebral e aumenta a capacidade de concentração.
O problema é que tem muita gente se automedicando e recorrendo ao mercado negro para conseguir o produto. Em uma rede social, uma mulher da Bahia oferece ritalina a pronta entrega. “Há grandes possibilidades de ser o medicamento falsificado ou resultado de cargas roubadas, que não se tem idéia de como foi armazenado”, declarou Raquel Bittencourt, diretora da Vigilância Sanitária de Santa Catarina.
Remédios podem ser enviados pelos Correios, desde que acompanhados de nota fiscal e de receita médica. Mas nem sempre é o que acontece. “Nós não temos estrutura suficiente para dar conta disso”, afirmou Gustavo Trevisan, delegado da Polícia Federal.
O Ministério da Saúde não tem um levantamento sobre o uso da ritalina por região, mas uma pesquisa da Universidade estadual do Rio de Janeiro mostrou que o uso do medicamento cresceu quase 800% nos últimos dez anos no Brasil.
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Fonte: Jornal da Globo
Estudo diz que Liraglutide ajuda obesos a emagrecer.
Segundo o psiquiatra Marcos Zaleski, “hoje tem praticamente uma febre entre os estudantes de vestibular e concurso público com essa crença de que tal substância vai melhorar a chance de ele ser aprovado no concurso. Isso não é verdade”.
O problema é que tem muita gente se automedicando e recorrendo ao mercado negro para conseguir o produto. Em uma rede social, uma mulher da Bahia oferece ritalina a pronta entrega. “Há grandes possibilidades de ser o medicamento falsificado ou resultado de cargas roubadas, que não se tem idéia de como foi armazenado”, declarou Raquel Bittencourt, diretora da Vigilância Sanitária de Santa Catarina.
Remédios podem ser enviados pelos Correios, desde que acompanhados de nota fiscal e de receita médica. Mas nem sempre é o que acontece. “Nós não temos estrutura suficiente para dar conta disso”, afirmou Gustavo Trevisan, delegado da Polícia Federal.
O Ministério da Saúde não tem um levantamento sobre o uso da ritalina por região, mas uma pesquisa da Universidade estadual do Rio de Janeiro mostrou que o uso do medicamento cresceu quase 800% nos últimos dez anos no Brasil.
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