Ex de Henri Castelli deve ser processada por preconceito racial e religioso.
Na última sexta-feira (3/07), o ator Henri Castelli prestou depoimento no Ministério Público, em Maceió, a respeito do caso envolvendo a mãe de sua filha, Juliana Despírito, que pode ser processada por preconceito racial e religioso, por contas de uma postagem em uma rede social. Os advogados do ator disseram que apesar de Juliana já ter sido indiciada, o cliente deles entrará com uma ação contra a ex-namorada, como informou o site "Tribuna Hoje".
Henri Castelli não deu entrevista à imprensa ao chegar ao Ministério Público (MP) acompanhado de dois advogados. Ele foi ouvido pelo promotor Flávio Costa, da 62º Promotoria, especialista em questões de religião, racismo e diversidade sexual, e também pela promotora criminal Marluce Falcão.
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A intolerância religiosa explicitada pela jornalista Juliana Despírito foi por conta de uma foto postada pelo ator Henri Castelli, filho espiritual da mãe de santo, no sítio da Mãe Neide em União dos Palmares, onde a filha do ator com a assessora aparece no colo da Yalorixá vestida de baiana.
A postagem de Henri Castelli foi uma homenagem no Dia das Mães, à sua mãe espiritual, mas o comentário da ex-namorada, segundo a advogada da Mãe Neide, Wallkyria Carvalho, gerou muitas páginas de postagens e comentários maldosos, tendo repercutido negativamente até em site de Portugal.
O caso teve repercussão internacional e entidades de matriz africana já demonstraram apoio ao que está sendo feito pela Mãe Neide. Segundo o também advogado Newton Pereira Gonçalves, outras entidades estão dando apoio à causa e se manifestando em seus estados com apoio dos MPs.
Segundo informações, Henri Castelli chegou pela entrada traseira do prédio, localizado no bairro do Poço e não deu entrevista à imprensa. A defesa dele comentou que o processo, na parte dele, vai ser julgado em São Paulo. “Aqui é a Mãe Neide. Por isso não é interessante ele chegar a público e se manifestar”, defendeu o advogado.
Também nesta sexta-feira, Mãe Neide foi ouvida pelos promotores. “Espero que ela [Juliana] se retrate e peça desculpas. Quero que isso pare, pois se a gente ouve essas coisas e não faz nada, abre brecha para outros ataques piores”, pontuou.
Intolerância religiosa é um tipo de injúria
Em entrevista coletiva à imprensa no dia 25 de maio, a advogada Wallkyria Carvalho disse que “a Mãe Neide foi submetida ao crivo popular sem consulta; tenho aqui a cópia de um site que foi dos piores, tem aqui a foto dizendo que ‘satanás e seus cavalos’ e eu queria que o dono do site dissesse para mim a quem ele se refere”, observou.
Segundo a advogada, o caso é uma execração pública de uma pessoa que só faz o bem no Estado de Alagoas, “altamente respeitada, que recebeu uma homenagem na Assembleia Legislativa nesta terça-feira e outra na Câmara de Vereadores”, destacou.
Wallkyria Carvalho disse na entrevista que a intolerância religiosa já é um tipo de injúria “e estamos estudando outros tipos de tipificações. A repercussão foi amplamente negativa; passei alguns dias pesquisando várias menções desonrosas, depreciações, pessoas que fizeram um roteiro de disseminação do ódio através da internet”, ressaltou.
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Fonte: Tribuna Hoje
Henri Castelli não deu entrevista à imprensa ao chegar ao Ministério Público (MP) acompanhado de dois advogados. Ele foi ouvido pelo promotor Flávio Costa, da 62º Promotoria, especialista em questões de religião, racismo e diversidade sexual, e também pela promotora criminal Marluce Falcão.
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A postagem de Henri Castelli foi uma homenagem no Dia das Mães, à sua mãe espiritual, mas o comentário da ex-namorada, segundo a advogada da Mãe Neide, Wallkyria Carvalho, gerou muitas páginas de postagens e comentários maldosos, tendo repercutido negativamente até em site de Portugal.
O caso teve repercussão internacional e entidades de matriz africana já demonstraram apoio ao que está sendo feito pela Mãe Neide. Segundo o também advogado Newton Pereira Gonçalves, outras entidades estão dando apoio à causa e se manifestando em seus estados com apoio dos MPs.
Segundo informações, Henri Castelli chegou pela entrada traseira do prédio, localizado no bairro do Poço e não deu entrevista à imprensa. A defesa dele comentou que o processo, na parte dele, vai ser julgado em São Paulo. “Aqui é a Mãe Neide. Por isso não é interessante ele chegar a público e se manifestar”, defendeu o advogado.
Também nesta sexta-feira, Mãe Neide foi ouvida pelos promotores. “Espero que ela [Juliana] se retrate e peça desculpas. Quero que isso pare, pois se a gente ouve essas coisas e não faz nada, abre brecha para outros ataques piores”, pontuou.
Intolerância religiosa é um tipo de injúria
Em entrevista coletiva à imprensa no dia 25 de maio, a advogada Wallkyria Carvalho disse que “a Mãe Neide foi submetida ao crivo popular sem consulta; tenho aqui a cópia de um site que foi dos piores, tem aqui a foto dizendo que ‘satanás e seus cavalos’ e eu queria que o dono do site dissesse para mim a quem ele se refere”, observou.
Segundo a advogada, o caso é uma execração pública de uma pessoa que só faz o bem no Estado de Alagoas, “altamente respeitada, que recebeu uma homenagem na Assembleia Legislativa nesta terça-feira e outra na Câmara de Vereadores”, destacou.
Wallkyria Carvalho disse na entrevista que a intolerância religiosa já é um tipo de injúria “e estamos estudando outros tipos de tipificações. A repercussão foi amplamente negativa; passei alguns dias pesquisando várias menções desonrosas, depreciações, pessoas que fizeram um roteiro de disseminação do ódio através da internet”, ressaltou.
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Fonte: Tribuna Hoje
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