PT recebeu até 200 mihões de dólares em propina, diz delator.
Ainda segundo a reportagem, no depoimento, o ex-gerente diz que 2% dos contratos firmados com a diretoria de Serviços, controlada por Renato Duque, 1% era destinado ao PT, enquanto o outro percentual ficava para a “Casa”, representada pelo diretor e por Barusco.
O declarante contou aos investigadores que, quando era gerente de Tecnologias e Instalações da Petrobras, começou a receber propina em 1997 e 1998 da empresa holandesa SBM Offshore, fornecedora de plataformas. A propina se tornou mais sistemática em 2000, quando passou a ganhar valores mensais e proporcionais aos contratos.
De acordo com o depoimento, tanto ele quanto Renato Duque continuaram a receber os pagamentos ilegais até fevereiro de 2014, quando Barusco deixou o cargo de gerente. Citado pelo ex-gerente, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi levado para prestar depoimento nesta quinta-feira, na nona fase da Operação Lava Jato.
Edição: Momento Verdadeiro | Fonte: Portal Terra.