Cúpula da PMERJ exige penas maiores para crimes contra policiais.


Rio - A morte do comandante da Unidade de Polícia Pacificadora Nova Brasília, no Complexo do Alemão, capitão Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, aumentou o clamor da categoria pelo endurecimento de punição para quem cometer crimes contra policiais. Um projeto de lei que prevê aumento de um terço da pena para este tipo de delito já foi debatido, no ano passado, entre autoridades de segurança pública e o ministro da Justiça José Eduardo Martins Cardozo. De acordo com o Ministério da Justiça, a minuta ainda encontra-se sob análise. A informação é do jornal O Dia.

De acordo com a publicação, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, lamentou o óbito do “pai de família que não voltou para casa”. Pezão lembrou que a resistência do tráfico, encontrada até hoje no Complexo do Alemão, é proporcional à importância que a região sempre teve para a principal facção criminosa do estado, o Comando Vermelho.
Para o coronel Frederico Caldas reconheceu que se o comandante da UPP Nova Brasília estivesse vestido com colete à prova de balas no momento em que se dirigiu ao Largo da Vivi, onde colegas de farda estavam encurralados, talvez não tivesse morrido. No entanto, argumentou que a atitude dele reflete o espírito de todo policial. 


Definido como “calmo, inteligente e gente boa”, o capitão Uanderson acumulava experiência em comandos da PM. Há três semanas no comando da UPP Nova Brasília, ele já servia há três meses no local, como subcomandante. Antes, foi lotado no 14º, 15º e 41º BPM (Bangu, Duque de Caxias e Irajá, respectivamente). “Ele vivia 24 horas por dia para a polícia e para a família. Eram 11 anos de entrega total à corporação”, disse o amigo Luiz Henrique Araújo, que serviu com ele como fuzileiro, no Batalhão Payssandu, na Ilha do Governador, em 1999. A reportagem na íntegra pode ser lida no site do jornal O Dia (aqui).

Fonte: O Dia

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