Dilma pretende tornar permanente esquema de segurança da Copa.
“Sabendo que a questão da segurança é competência dos estados e sabendo que o crime organizado atua de forma organizada, tanto no âmbito nacional, quanto internacional, não é possível que a atuação do Brasil seja fragmentada”, disse Dilma, em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada. Ela disse ainda que havia se preparado para falar sobre o assunto no debate da TV Band, mas não teve tempo.
Segundo Dilma, o próprio ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, depois da Copa do Mundo, se reuniu com autoridades de segurança pública de todos os estados para costurar os acordos para a mudança. “O ministro Cardozo fez reunião com todos os secretários de segurança pública discutindo isso”, disse. Ela garantiu que a autonomia dos entes federados e das cadeias de comando serão preservadas. “A União não pode ficar sem uma presença forte nesta área”, disse Dilma. “No passado, uma forma da União se esquivar foi falar que não tem nada a ver com isso. O que muda é a padronização, a integração, muda o direito de agir integradamente”, completou Dilma.
A presidente se esquivou de comentar sobre questões polêmicas na área de segurança pública como a proposta de “desmilitarização das polícias”. “Nós não somos a favor de militarizar a Polícia Civil, agora o governo federal não entra na discussão dos estados quanto as suas polícias”, disse Dilma.
Com informações do Último Segundo/ iG
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