Política:
Marina Silva, pré-candidata a vice-presidente da República pelo
Partido Socialista Brasileiro, usou sua página no
Facebook para falar sobre o que ela considera um “equívoco” do diretório do PSB em São Paulo. Nas eleições deste ano o partido deve apoiar o projeto político do
Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Marina compõe a chapa que tem o presidente do PSB,
Eduardo Campos, como provável candidato à presidência da República.
Esse "equívoco" citado por Marina diz respeito à votação dos membros do diretório do PSB em São Paulo que aprovaram na última sexta, 6, o indicativo de coligação do partido com o PSDB, que deve tentar a reeleição de Geraldo Alckmin para o governo do estado, além da candidatura do presidente estadual do PSB, deputado federal Márcio França, como vice de Alckmin.
No seu perfil do Facebook, Marina se posicionou contra a decisão do partido. “Juntamente com todos os integrantes da Rede Sustentabilidade, discordo da indicação aprovada ontem na reunião do diretório estadual do PSB de São Paulo de apoiar o projeto político do PSDB. Para nós, isso é um equívoco”, diz o texto. Marina ainda destaca que o PSB, partido no qual ela se aliou por não ter conseguido fundar a Rede Sustentabilidade e tem Eduardo Campos como candidato à Presidência, tem que optar por uma independência no estado, com candidatura própria. "Desde já, deixamos clara nossa posição de que, caso essa indicação não seja revertida, seguiremos caminho próprio e independente em São Paulo", afirmou através da nota.
Veja o nota na íntegra:
"Juntamente com todos os integrantes da Rede Sustentabilidade, discordo da indicação aprovada ontem na reunião do diretório estadual do PSB de São Paulo de apoiar o projeto político do PSDB. Para nós, isso é um equívoco. Consideramos necessário manter independência e lançar uma candidatura própria, que dê suporte ao projeto de mudança para o Brasil liderado por Eduardo Campos, e que dê ao povo de São Paulo a chance de fazer essa mudança também no âmbito estadual.
A Rede Sustentabilidade não seguirá essa indicação. Em todo o país, estamos debatendo o assunto e apoiando nossos companheiros de São Paulo na busca de uma alternativa que supere a velha polarização PT-PSDB, e que proporcione apoio efetivo à candidatura de Eduardo Campos, que demonstre uma nova forma de fazer política e, principalmente, que represente os ideais de democracia e sustentabilidade expressos no programa de nossa Aliança.
Esperamos que os companheiros do PSB, em sua convenção estadual, não levem adiante essa proposta. Nesse sentido, manteremos o diálogo aberto e respeitoso. Mas, desde já, deixamos clara nossa posição de que, caso essa indicação não seja revertida, seguiremos caminho próprio e independente em São Paulo.
A nova força política que emerge no Brasil, interpretando o desejo de mudança tantas vezes manifestado por milhões de pessoas, encontrará também em São Paulo sua legítima expressão.
Marina Silva"
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(Reprodução/Facebook) |
Equívoco, é embarcar na canoa furada de Eduardo Campos. Apresentou-se como "o novo" no cenário político e depois de algumas entrevistas desastradas, revelou-se um conservador retrógrado e despreparado. O verdadeiro "cheiro de derrota" provem da batata que está assando - chapa PSB/Solidariedade. Aleluia!
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