Pai homofóbico matou o filho de apenas 8 anos.

Violência doméstica. Um pai espancou o filho, de apenas 8 anos, só porque ele não aceitava o comportamento do menino, até a morte, de acordo com informações no site do jornal O Globo, nesta quarta-feira, dia 05 de março de 2014.

A reportagem de Maria Eliza Alves relata uma tragédia que começou a ser delineada aos poucos. Segundo a jornalista, Digna Medeiros, de 29 anos, mãe de Alex, estaria sendo pressionada pelo Conselho Tutelar porque não mandava seu filho à escola. Para não perder a guarda do garoto, ela  mandou o menino para o Rio para que ele morasse com o pai. O encontro da criança tímida com o pai desempregado, que já cumprira pena por tráfico de drogas, não poderia ter sido mais desastroso. Horrorizado porque Alex gostava de dança do ventre e de lavar louça, Alex André passou a aplicar o que chamou de “corretivos”. Surrava o filho repetidas vezes para “ensiná-lo a andar como homem”

Mas ao invés de ensinar o filho a ser "homem", ele acabou matando a criança. De acordo com informações de "O Globo", as sucessivas pancadas do pai, provocadas porque Alex não queria cortar o cabelo, dilaceraram o fígado do garotinho. Uma hemorragia interna se seguiu, levando o menino, que também gostava de forró e de brincar de carrinho, a óbito. Apesar de a madrasta, Gisele Soares, que socorreu o enteado, afirmar que ele tinha desmaiado de repente, os médicos da UPA de Vila Kennedy desconfiaram logo de violência doméstica. O corpo de Alex, coberto de hematomas, era um mapa dos horrores que ele vinha passando. 


Ainda segundo a reportagem, o laudo do Instituto Médico Legal descreve em muitas linhas todo o sofrimento: a criança tinha escoriações nos joelhos, cotovelos, perto do ouvido esquerdo, no tórax, na região cervical; apresentava também equimoses na face, no tórax, no supercílio direito, no deltoide, punho esquerdo, braço e antebraços direitos, além de edemas no punho direito e na coxa direita. A legista Áurea Maria Tavares Torres também atestou que o corpo magricelo apresentava sinais de desnutrição.

No depoimento à polícia, Alex André, que teve a prisão temporária decretada no último dia 19 pela juíza Nathalia Magluta e foi levado para o Complexo de Gericinó, disse que o filho “era de peitar”, “partia para dentro de você”. Segundo policiais que investigam o caso, a frieza de Alex André impressionou quem assistiu ao depoimento. Ele negou ter tido a intenção de matar, mas insistia que o filho tinha que ser “homem”. A reportagem na íntegra pode ser lida no site do jornal O Globo (aqui).

Fonte: O Globo - Foto: Reprodução

Comentários

  1. O garoto foi de Mossoró pro Rio. O pai dele o matou no Rio, nao em Mossoró

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  2. Não interessa de onde ele veio ou foi o importante é que esse maldito pai deveria ser morto da mesma forma, esse desgraçado, fdp. E essa mãe vagabunda tbm.

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