Futebol -
Vasco da Gama e
Atlético-PR chegam a última rodada do
Campeonato Brasileiro 2013 em clima de final. Em campo, o jogo está favorável para os rubro-negros que vencem por 1 a 0. Mas infelizmente a partida vai ficar marcada pela violência entre torcidas. São cenas lamentáveis. A
TV Globo, que transmite o jogo ao vivo, mostrou um torcedor do Atlético sendo espancado dentro da torcida do Vasco e depois um torcedor do time carioca também sendo agredido. Lamentável! Cenas tristes.
Luiz Alberto, do Atlético-PR, declarou: "Infelizmente a gente tem que continuar. A gente estava tentando tirar os torcedores do Atlético. Estávamos vendo o rapaz deitado, tomando chute, levando golpe de madeira. É um ser humano. Isso precisa parar. A gente pedia para eles pararem, e eles não nos escutavam."
Em entrevista, Wendel, do Vasco da Gama, disse: "Triste esses confrontos, não tenho palavras. Deu para ver uma pessoa no chão, não sei o que aconteceu. Mais um desastre no nosso futebol brasileiro. Ano de Copa do Mundo, ano em que o Brasil vai ser visto para o mundo todo. É difícil. É difícil pensar em tirar o time do rebaixamento e espero que não tenha acontecido o pior. Por isso que a gente vem tentando criar esse Bom Senso. A gente quer organizar um pouco mais"
Foi necessário um helicóptero para remover o torcedor que ficou em pior situação na briga. O vice-presidente do Vasco, Antônio Peralta, disse que o torcedor está em coma. "Nós não vamos jogar em respeito a esse ser humano que veio de tão longe, seja do Vasco ou de qualquer lado. Isso aqui não é circo, é lazer, um evento esportivo que tem de trazer alegria e não morte. Nós do Vasco não aceitamos isso. Por mim, não continua o jogo. Temos a notícia de que há um torcedor nosso em coma profundo".
O médico disse à Sportv que "aparentemente três torcedores estão em estado grave". Ele ainda afirma que outro foi atendido no campo, após bater as costas no chão em queda. Esse torcedor não quis ir para o hospital.
Chegou reforço policial à Arena Joinville, o jogo deve continuar. O Comandante da Polícia Militar de Joinville, Adílson Moreira, informou: "Trouxemos mais policiais. Estamos agora com 160 policiais militares dentro do estádio, mas estão sendo trazidos outros policiais de outras regiões. É bom frisar que 80 seguranças privados. Aquilo poderia ter acontecido com nosso policiamento. Infelizmente, mesmo com a nossa presença, isso talvez teria acontecido. Isso é uma questão cultural". - Com informações da TV Globo.
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