Fraudes em cartão de crédito têm aumento de 327,5% entre 2003 e 2013.

Notícias de São Paulo - Os criminosos estão se dedicando cada vez mais às fraudes eletrônicas, eles estão trocando roubos comuns por golpes com cartões de crédito, é o que mostra a pesquisa “Vitimização em São Paulo” divulgada nesta terça-feira (22/10) pelo Insper- Instituto de Ensino e Pesquisa. O levantamento, feito com 10.967 pessoas nos anos de 2003, 2008 e 2013, compara as taxas de vitimização entre os anos de 2003 e 2013 . A fraude em cartão de crédito teve um aumento expressivo: 327,5% entre 2003 e 2013. Por outro lado, outras modalidades de golpes sofreram queda: o uso de dinheiro falso diminuiu 47,9% e o de cheque sem fundo, reduziu em 50,1%.

Alexandre Cagnoni, diretor da BRToken e especialista em tecnologia de segurança digital para o combate a fraudes eletrônicas,  roubo de identidade e de informações comenta: “O uso de chips em cartões de créditos foi uma tentativa de reduzir a clonagem de cartões de crédito, porém isso só se aplica em pontos de vendas, como lojas e restaurantes. Para compras online, o chip não é utilizado, apenas os dados impressos no cartão. Assim, se o estelionatário consegue os dados do seu cartão através de um vírus ou mesmo em uma loja, ele utiliza para fazer compras em diversos sites. E aí depende de como a empresa de comércio eletrônico irá tratar a compra, se usa validação de terceiros, alguma forma de autenticação forte, avaliação do perfil, ou qualquer outro método, para validar a compra ou bloqueá-la. É justamente esse tipo de fraude que tem mais crescido, pois existe uma certa resistência dos sites de eCommerce em adicionar maior segurança para os usuários, e criar assim um certo incômodo que faça com que haja desistência nas compras, e um aumento na dificuldade de validar uma compra, pois se o cliente é o legítimo dono do cartão e tem sua compra negada, o descontentamento é enorme, e ainda causa um prejuízo à loja online e ao emissor do cartão; se o estelionatário está comprando e a mesma for validada, o prejuízo pode ser grande também a todos.”

Graduado em Engenharia da Computação pela Universidade de São Paulo, Alexandre Cagnoni possui mais de 15 anos de experiência no mercado de segurança da informação. Trabalhou em grandes multinacionais especializadas em segurança, foi um dos principais responsáveis pela introdução da tecnologia de tokens no mercado brasileiro, especialmente no mercado financeiro. É atualmente Diretor de Tecnologia e co-fundador da BRToken, uma empresa brasileira fundada em 2007, especializada em produtos inovadores para autenticar usuários e validar transações eletrônicas. (Momento Verdadeiro/Com Assessoria de Comunicação).

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