Em protesto fãs do MC Daleste pedem mais agilidade da polícia na investigação.

Muitos dos fãs que curtiam o som e as letras dos funks do MC Daleste protestaram no último domingo na região central de Campinas, SP, eles usaram cartazes, faixas e camisetas com a foto do cantor. O protesto teve como motivo pedir maior agilidade nas investigações e uma cobrança para a conclusão sobre o assassinato do funkeiro. O pai do funkeiro, Rolland Pellegrine, também criticou a demora das investigações que, na avaliação dele, estão "devagar", após 2 meses a morte continua sem solução. Esse foi mais um dos protestos feitos pelos fãs do MC, pois após a morte do cantor Daniel Pellegrine, de 20 anos, já foram feitas pelo menos quatro marchas na cidade e na capital para reivindicar o esclarecimento do assassinato. Durante esses protestos os participantes também pediram reforços na segurança para os locais onde na periferia são realizados os bailes. 

A Polícia Civil investiga se o funkeiro Daniel Pellegrine, que foi morto com um tiro durante um show em Campinas, foi vítima de um crime passional ou motivado por um desentendimento. O funkeiro foi atingido no palco 10 minutos após o início do show, em um evento no condomínio da CDHU, no bairro San Martin.  
Foto: Marcello Carvalho/ G1 Campinas
O delegado Rui Pegolo, da Delegacia de Homicídios de Campinas, disse que o caso é complexo e as investigações continuam. Há quase um mês, a Polícia Civil de Campinas havia solicitado a prorrogação do prazo de conclusão do inquérito a respeito do crime. Segundo entrevista publicada no R7, dia 03/09, Pegolo explicou que não existe um prazo exato para que os trabalhos sejam concluídos, mas garantiu que as investigações são diárias para que se chegue a uma elucidação de quem matou Daleste, durante um show na cidade. "Estamos no meio da investigação, estamos prosseguindo. É um inquérito difícil, uma investigação complexa que queremos concluir o mais rápido possível, mas não há prazo para solucionar o inquérito. Ele está distante de ser solucionado em pouco tempo."

O delegado comentou ainda durante a entrevista, que alguns inquéritos duram "às vezes dez, 15 anos" para serem concluídos e que o prazo é seguido de acordo com o que determina a polícia e a Justiça.

(*) Com Agências.

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